segunda-feira, outubro 30, 2006
Tive uma ideia maquiavélica que gostaria de partilhar com vocês. Eu acho que para o google apanhar a microsoft nos seus kuaziliões bastava fazerem uma coisinha. Todos os sites da rede google (gmail, calendar, reader, maps, blogger, etc) a partir de 1 Janeiro de 2007 terem a seguinte mensagem em letrinha gigantona:
Este site só funciona em linux
O que acham? Eu acho que era simplesmente GENIAL ;)
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# escrito por andre @ 11:13 da manhã
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quinta-feira, outubro 26, 2006
... o amor é isto e nada mais |
Mas ela vai voltar E eu vou dizer que a noite é mais quente À luz do seu olhar |
# escrito por andre @ 4:25 da tarde
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quarta-feira, outubro 25, 2006
Ontem vi um documentário brutal e inclassificável, onde se evidenciam dois génios dinamarqueses do cinema actual Jørgen Leth e Lars Von Trier. Nome: 5 Obstructions. O documentário basea-se na paixão que Lars tem pelo homem, seu mentor, que é Jørgen Leth e pelo seu trabalho, essencialmente focando-se na curta de 1967 "The perfect Human". A ideia de Lars foi por Leth a refazer a curta dando a Leth uma série de obstrucções no remake da curta. Genial!
As obstrucções vão desde filmar a 12 frames por segundo em cuba até o filme ser feito sobre a forma de um cartoon, tema que ambos odeiam, ou até filmar no pior sítio onde Leth já havia estado. A ideia foi explorar as capacidades do ídolo dele ao máximo tentando fazer com que o artista saí-se de si. Do seu humano perfeito. Termina o filme com a melhor das obstrucções. Leth tem que ler uma carta em seu nome mas escrita por Lars, começando com "My dear silly lars". Se existe uma coisa como um tributo lacerante, é este! Aconselho-vos a arranjarem o documentário. Vale a pena.

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# escrito por andre @ 10:35 da manhã
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quinta-feira, outubro 12, 2006
deus quer o homem sonha a   nasce
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# escrito por andre @ 9:20 da tarde
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Embora tudo o que fiz ontem à noite apontasse para que hoje fosse um dia duro de roer, as coisas começam a tomar forma e o olhar enevoado e baço que tinha pela manhã começa a desaparecer. acordo tarde e chego tarde, aviso que se o chefe lá estiver "avisem-no que eu chego tarde porque tive ..assuntos pessoais para tratar". Tantos e tantos assuntos.. que gajo ocupado que eu sou ...pensarão eles. Ou não! Mas também não me interessa minimamente. Chego. Não consigo esboçar um sorriso ou sequer um bom dia decente a esta pobre gente que se encontra comigo neste calabouço. Sinto que estou a ser muito mal educado mas são só grunhidos que saem. Que fazer? Calar-me claro. Ressaca. Não custa nada. Só mais 7 horas e 57 minutos e está feito. E é quando ligo o computador e retiro o disco, que há semanas seguidas tocava, que me lembro do seguinte verso: (respirar fundo) Quando a janela se fecha e se transforma num ovo Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta Por favor diz-me quem és tu, de novo?
O poder que a arte tem sobre mim é algo que me intriga, me invade e me deixa à beira de um estado perto do delírio .... e que bom que é logo pela manhã. Jorge obrigado por transfomares o cinzento em verde :)
Quando a janela se fecha e se transforma num ovo Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta Por favor diz-me quem és tu, de novo?
Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta? Quem és tu, na imensidão do deslumbre?
As redes são passageiras, as arquitecturas da fuga De toda a água que corre, de todo o vento que passa Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça E vejo nascer no espelho mais uma ruga
Quando o tecto se escancara e se confunde com a lua A apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela Ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela Por favor, diz-me que és alguém, de novo?
Quando a janela se fecha e se transforma num ovo Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta Por favor diz-me quem és tu, de novo?
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# escrito por andre @ 10:43 da manhã
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segunda-feira, outubro 09, 2006
.. não chove lá fora mas ouço a chuva |
Now I often talk of my heart How can I turn to the dark And the swaying silence I see, there's nothing I can hold on to You can't breathe if I hold you tight You can't breathe if I hold you tight Don't be afraid of letting go Don't be afraid of letting go Not of anything out of anyone All alone here with my demons And my ready to move on To a person or place Alone away from here And I miss you And I lose you And I found you I choose to follow my heart Don't be afraid of letting go Don't be afraid of letting go Not of anything out of anyone Out of anything out of anyone Don't be afraid of letting go
Nitin Sawhney - Letting Go
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# escrito por andre @ 3:24 da tarde
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sexta-feira, outubro 06, 2006
eu acho que manif nao vale a pena. Mais vale ignorar.. como eu tenho feito :) quero ver quem é o gajo que diz que eu nao estou Business Casual hoje :) "uiii que casual que business" diz-me logo a dona aurora do cafezinho da manhã. E eu sorrio para os meus botões e digo-lhes: que bom é vestir-me a uma sexta feira tão business casual. Adoro esta tshirt "négocio caseirinho", ou seja da feira. estas calças de bombazine roçado para dar um little touch (toquezinho) a campo. À minha casa de campo para a qual vou directo depois a da minha business casual friday. É tão bom fingir que sou um relaxado à sexta e não fazer grande coisa como nos outros dias. Porque esta gente dos fatos acha que sexta feira é um bom dia para não fazermos nada. E como nos outros dias já fingimos que fazemos muito porque estamos de fato portanto parece-me justo e que compensa. Acho que vou trazer um ramo de palha na boca na próxima sexta feira.
Entretanto.. falando de coisas menos sérias, tive A ideia que me vai fazer sair daqui e levar-me a voos demasiado altos. Espero eu. Alguem quer ouvir?
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# escrito por andre @ 10:05 da manhã
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terça-feira, outubro 03, 2006
"podem meter música na rádio... à vontade .. mas não à vontadinha .. que estamos numa democracia e a maioria somos nós" ... hoje de manhã... rádio radar, 97.8, 9:13
Por isto e por aquilo sinto que tenho que mudar a minha forma de jogar. Se não me sinto encadeado nesta maioria e se tenho a possibilidade de viver de outra forma ... tenho que o tentar. Já hoje, não amanhã! Estou farto desta ideia pátetica e enganadora de que temos que trabalhar em multinacionais para termos estatuto e dinheiro. Ou até para termos um "emprego seguro". E que grande tesouro no fim. Fuck THAT!! Não, não eu! Já o disse antes. Sim eu sei que estes caralhos (não posso chamá-los de outra forma) já compraram o rossio e a rua augusta na 1ª volta e nós só chegamos ao jogo agora. Mas .. será que nao podemos comprar as laranjas com um grupo de amigos e ainda nos safamos? Sem chefes.. chefes... tal e qual mosquitos no campismo ... saiam-me da frente !! repelente já! Só a simples ideia de ter alguém a mandar em mim ... hmm .. hmm.. conseguem perceber o conflito? ela consegue... Tenho que descobrir outro caminho no meio da minha minoria não não sou um revoltado desgrenhado Sou tão somente uma pessoa calma e com princípios em busca de paz. coisas que parecem não existir por estas bandas tao
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# escrito por andre @ 10:39 da manhã
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segunda-feira, outubro 02, 2006

to remember
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# escrito por andre @ 9:53 da tarde
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# escrito por andre @ 4:10 da tarde
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não penses nesta palavra
alalia
do Gr. a, priv. + lalia, fala
s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.
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não penses nesta letra
Hereditário - Sam the kid
Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha
origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não
dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu
não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição
separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu
derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite
que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar
nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,
E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem
ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,
Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem
demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os
bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma
herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal
falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou
completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que
não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te
exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....
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