sexta-feira, outubro 31, 2008
... pensamento para o fim de semana |
E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infância, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?
Almeida Garrett (1799-1854)
|
# escrito por andre @ 5:55 da tarde
ler tudo
|
|
terça-feira, outubro 28, 2008
"Today is the third or fourth day of Spring and I am sitting at the Place Clichy in full sunshine. Today, sitting here in the sun, I tell you it doesn't matter a damn whether the world is going to the dogs or not; it doesn't matter whether the world is right or wrong, good or bad. It is--and that suffices. The world is what it is and I am what I am." Henry Miller, Black Spring, p.25
|
# escrito por andre @ 12:09 da tarde
ler tudo
|
|
sexta-feira, outubro 17, 2008
... quase que já me tinha esquecido deste gajo |
# escrito por andre @ 9:50 da manhã
ler tudo
|
|
terça-feira, outubro 14, 2008
... weeds segunda feira à noite na 2 |
Andy: There's no recovery. There's just pain and more pain and wanting that pain to end.
Silas: So let's just kill her?
Andy: Let's help her find peace.
Silas: By killing her.
Andy: I wish you wouldn't make "killing her" sound so much like "killing her."
Shane: Show some balls.
Andy: That's the spirit!
Silas: Yeah. Sure.
Silas: Death is no big deal because life is just... blah blah blah.
Andy: Look, Silas, life is just blah blah blah. You hope for blah. And sometimes you find it. But, mostly, it's blah and waiting for blah. And hoping you were right about the blahs you made. And then, just when you think you've got the whole blah damn thing figured out and you're surrounded by the ones you blah, death shows up. And blah blah blah
Shane: That was good.
Andy: i have my moments
ver aqui http://www.youtube.com/watch?v=H59BMiHw3xU
E aqui ... do melhor do weeds LEGENDARY http://www.youtube.com/watch?v=R_VIt19SrXY
|
# escrito por andre @ 10:15 da manhã
ler tudo
|
|
quinta-feira, outubro 09, 2008
...não progredimos, retrocedemos |
Aconselho todos a ler o blog dum senhor que tem tanto de velhinho como de sabedoria, discernimento, razão e perspicácia. E acima de tudo um escritor que sem medo, sem papas na língua e sem temor das palavras explode cá para fora, num formato fora do seu tempo, toda a sua indignação perante a humanidade e o que andamos (todos) a fazer com ela.
Blog do José Saramago
Nota: Gosto especialmente da forma como se refere a Marx neste outro texto. Parece que finalmente aos 27 vou ler Marx.
|
# escrito por andre @ 10:40 da manhã
ler tudo
|
|
|
não penses nesta palavra
alalia
do Gr. a, priv. + lalia, fala
s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.
|
não penses nesta letra
Hereditário - Sam the kid
Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha
origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não
dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu
não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição
separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu
derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite
que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar
nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,
E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem
ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,
Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem
demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os
bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma
herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal
falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou
completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que
não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te
exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....
|
|