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Não penses nisso


Em quê?
Nisso

E nisto...

o blog do nando lepetitfred opinioessobreisso agasalhos
pega na lancheira

quinta-feira, março 23, 2006

... diz-me quem eu sou como se eu não fosse




Por norma não sou um gajo de normas ... e tenho muitos preconceitos em
relação aos preconceituosos.
Prentendo encontrar um equilibrio.
Mas para isso tenho que o fazer à minha maneira. O quê? A minha
cena.
 #  escrito por andre @ 2:32 da tarde ler tudo | 4 pensamentos livres

quarta-feira, março 15, 2006

... para não mais esquecer




Deuses Gregos e Romanos

NOME GREGO

NOME ROMANO

PAPEL NA MITOLOGIA


Afrodite

Vênus

Deusa da beleza e do desejo sexual (mitologia romana: deusa dos campos
e jardins)
Apolo

Febo

Deus da profecia, da medicina e da arte do arco-e-flecha (mitologia greco-romana posterior: deus do Sol)
Ares

Marte

Deus da guerra
Ártemis

Diana

Deusa da caça (mitologia greco-romana posterior: deusa da Lua)
Asclépio

Esculápio

Deus da medicina
Atena

Minerva

Deusa das artes e ofícios e da guerra; auxiliadora dos heróis (mitologia greco-romana posterior: deusa da razão e da sabedoria)
Crono

Saturno

Deus do céu; soberano dos titãs (mitologia romana: deus da agricultura)
Deméter

Ceres

Deusa dos cereais
Dioniso

Baco

Deus do vinho e da vegetação
Eros

Cupido

Deus do amor
Géia

Terra

Mãe Terra
Hefesto

Vulcano

Deus do fogo; ferreiro dos deuses
Hera

Juno

Deusa do matrimônio e da fertilidade; protetora das mulheres casadas; rainha dos deuses
Hermes

Mercúrio

Mensageiro dos deuses; protetor dos viajantes, ladrões e mercadores
Héstia

Vesta

Guardiã do lar
Hipnos

Sonho

Deus do sonho
Hades

Plutão

Deus dos mundos subterrâneos; senhor dos mortos
Posêidon

Netuno

Deus dos mares e dos terremotos
Réia

Cibele

Esposa de Crono/Saturno; deusa-mãe
Urano

Urano

Deus dos céus; pai dos titãs
Zeus

Júpiter

Soberano dos deuses olímpicos

 #  escrito por andre @ 11:54 da manhã ler tudo | 0 pensamentos livres

terça-feira, março 14, 2006

... why not?




Hoje resolvi inscrever-me nesta comunidade de troca de livros. O mais engraçado é que eles mandaram-me um email com um texto de um dos meus autores favoritos. Eu já havia esquecido mas este homem já me tinha "ensinado" que os livros são como o dinheiro. São para emprestar.
Assim aconselho-vos:




A book is not only a friend, it makes friends for you.
When you have possessed a book with mind and spirit,
you are enriche
d.
But when you pass it on you are enriched threefold.


Henry Miller
The Books In My Life (1969)

 #  escrito por andre @ 2:39 da tarde ler tudo | 4 pensamentos livres

segunda-feira, março 13, 2006

... finalmente




 #  escrito por andre @ 3:09 da tarde ler tudo | 2 pensamentos livres

... o grande concerto no céu


ontem vi, ouvi e senti o making of de um dos melhores albuns de sempre: The dark side of the moon. Já vos falei deste album noutro post mas desta vez não vos vou maçar com mitos fantasiados pelos fans. venho-vos falar de algo novo para mim.
Este albúm foi criado em 73 por 4 putos que não sabiam bem ao que iam. Acabaram por criar uma das mais belas obras primas dos últimos 30 anos provavelmente porque realmente não sabiam ao que iam e estavam simplesmente a criar música. Uma das músicas que mais me fascinam é "the great gig in the sky" e descobri neste DVD que ela foi interpretada por uma menina chamada Clare Torry num acto digamos que divino de inspiração. E isto já em estúdio. Um género de voz de baleia em pedido de socorro. Brilhante mesmo :) É imprescindível ouvirem ... toca bem bem cá dentro. Engraçado que quando terminou o seu acto de improvisação pediu desculpa e saiu embaraçada do estúdio.

Passando aos factos que menos gostei, nessa altura ela cobrou 30 libras (o dobro do que normalmente cobrava) pelo seu acto vocal. Trabalho é trabalho. Mais triste é que passados diversos anos devido ao êxito do álbum ela veio reclamar que a música tinha sido criada por ela e que merecia metade dos louros (leia-se guito) daquela música. Os pink floyd que outrora ficaram tão tocados com a sua sensibilidade para improvisar sobre o instrumental, não queriam dar-lhe nada. E ela queria milhões.
Agora quem tem razão? Na realidade a pergunta que faço é: Há razão nas questões sentimentais?
Titulos como money, us and them... já não lhes dizem nada?
Criar só para aquecer já não faz ninguem feliz?


"there is no dark side of the moon really…matter of fact it is all dark"



 #  escrito por andre @ 11:52 da manhã ler tudo | 0 pensamentos livres

quinta-feira, março 09, 2006

... escutas telefónicas




- tou?

- outra vez? diz ... opá tá a dar o benfica o que é que queres?

- epá é que eu vou pegar agora e precisava que me desses uma ajuda.

- fodasse anibal é só de manhã caralho! deixa-me lá ver a bola ....

- ó és tão insensível... a questão é esta e vou ser mesmo franco contigo: é que eu estou com borboletas na barriga e não consigo dormir. Anda cá por favor dar-me miminhos até eu adormecer.

- simão simãozinho .. simão vai simão gooooooooooooooooooloooooo.... lindo simãozinho .. alé alé simão...

- tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu tu tu tu tu tu tu

- tou aníbal? viste esta merda? dasss .. ninguém pára o benfica .. ninguém .. tou? tás aí? tooou??? oh .. deve ter ido pó marquês




 #  escrito por andre @ 10:18 da manhã ler tudo | 0 pensamentos livres

quarta-feira, março 08, 2006

... um artista






é com um agradável e risonho sorriso nos lábios que descubro que um dos meus artistas favoritos, Manuel Cruz dos Ornatos Violeta, tem disponível online alguns dos seus desenhos. deslumbrem-se




mais um serão :)




todos os dias assisto a reuniões destas
 #  escrito por andre @ 6:51 da tarde ler tudo | 0 pensamentos livres

... acabei de me lembrar




o dia da mulher é como o natal...
é quando um homem quiser
 #  escrito por andre @ 3:49 da tarde ler tudo | 4 pensamentos livres

sexta-feira, março 03, 2006

... devaneios





Amor canino - Fev Sobral 2006



 #  escrito por andre @ 3:46 da tarde ler tudo | 2 pensamentos livres

quinta-feira, março 02, 2006

... agarra-te onde podes



Encontrava-me sentado numa amável almofada cor de malmequer a comer uma estaladiça craker, que cheirando a alho me fazia lembrar os vagarosos tempos passados no meio do atlântico, quando de repente eles entraram.
Por entre a névoa consegui distinguir barbas por fazer, brincos, tatuagens e tudo o mais que me distinguia inexoravelmente dos grandes Piratas. Um deles sentou-se logo ao meu lado dando ares de pouco interessado na conversa que escorregava com o vinho.
De qualquer forma indaguei:
-"You are the spanish friend of Leni?".
-"Não, eu sou grego! Estou cá em erasmus desde setembro"

Isto num português que surpreenderia qualquer um no meu lugar.
Palavra puxa palavra e ao fim de um belo bocado de tempo os sorrisos e as conversas eram já verdejantes no prado de tulipas (de amesterdão) que era aquela mesa.

Nisto, consigo a muito custo parar de falar com o camarada grego e abstrair-me de aquilo tudo, para mais uma vez concentrar-me invariavelmente em pensamentos vagos baseados em observações criteriosas dos que me rodeiam. E tenho uma visão. Uma visão muito particular, muito minha portanto. Eu há cerca de 3 anos atrás, um petiz, a entrar numa casa de um desconhecido qualquer, sentar-me á mesa como um lord e comer beber e conversar como se não houvesse amanhã. Aliás amanhã há mais não é (era?) assim? Onde tudo era respeitado e o que importava realmente eram as pessoas.

E esta barba? Esta ar de sábio que a experiência ensinou? Onde está esse rapaz? Era eu? Já nem tenho a certeza disso agora que me encontro fechado nesta sala escura sem janelas, sem prados verdes, sem sorrisos .. sem algo onde me agarrar

Será que este homem grego que me está a sorrir com ar de idiota vai um dia estar aqui, nesta cadeira, e pensar o mesmo?
Será que um homem liberal demora mesmo 20 anos a tornar-se conservador sem mudar uma única ideia?
Acredito mesmo que não ...

"de 28 em 28" - lisboa Fev 2006

 #  escrito por andre @ 5:55 da tarde ler tudo | 2 pensamentos livres

não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

Blog da Rádio Graciosa


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