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Não penses nisso


Em quê?
Nisso

E nisto...

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pega na lancheira

terça-feira, janeiro 31, 2006

... e porque estou numa de música


Ontem ouvi,vi e delirei com um documentário sobre o António Variações de 1996 feito pela RTP. Por isso aqui vos deixo a melhor forma de expressar o meu apreço pela sua arte: expondo uma letra de uma canção dedicada à sua mãe, Deolinda de Jesus, a qual eu agora dedico à minha

A minha mãe,
É a mãe mais bonita,
Desculpem, mas é a maior,
Não admira, foi por mim escolhida,
E o meu gosto, é o melhor,
E esta é a canção mais feliz,
Feliz eu que a posso cantar,
É o meu maior grito de vida
Foi o seu grito, o meu despertar,
Canção de mãe é sorrir,
Canção berço de embalar,
Melodia de dormir,
Mãe ternura a aconchegar,
Canção de mãe é sorrir,
Gosto de ver e ouvir,
Voz imagem de sonhar,
Imagem viva lembrança,
Que faz de mim a criança,
Que gosta de recordar

A minha mãe,
É a mãe mais amiga,
Certeza, com que posso contar,
E nem por isso, sou a imagem que queria,
Mas nem sempre me soube aceitar,
Razão de mãe é dizer,
Mãe cuidado a aconselhar,
Os cuidados que hei-de ter,
As defesas a cuidar,
Saudade mãe é escrever,
Carta que vou receber,
Noticia de me alegrar,
Cartas visitas encontros,
Essa troca que nós somos,
Este prazer de trocar,
Canção de mãe é sorrir,
Gosto de ver e ouvir,
A ternura de cantar.
 #  escrito por andre @ 2:08 da tarde ler tudo | 1 pensamentos livres

segunda-feira, janeiro 30, 2006

... ela é uma estrela



Whenever she's feeling empty
Whenever she's feeling insecure
Whenever her face is frozen
Unable to fake it anymore

Her shadow is always with her
Her shadow could always keep her small
So frightened that he won't love her
She builds up a wall

Oh no, she knows where to hide in the dark
Oh no, she's nowhere to hide in the dark
She's a star
She's a star

She's been in disguise forever
She's tried to disguise her stellar views
Much brighter than all this static
Now she's coming through

Oh no, she knows where to hide in the dark
Oh no, she's nowhere to hide in the dark
She's a star
She's a star

Don't tell her to turn down
Put on your shades if you can't see
Don't tell her to turn down
Turn up the flame
She's a star
She's a star

It's a long road
It's a great cause
It's a long road
Its a good call

You got it
You got it
She's a Star

Matosinhos - Set 2005

 #  escrito por andre @ 4:33 da tarde ler tudo | 0 pensamentos livres

quinta-feira, janeiro 26, 2006

... por favor manter a porta fechada

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 #  escrito por andre @ 10:21 da manhã ler tudo | 4 pensamentos livres

quarta-feira, janeiro 25, 2006

... o velho do castelo


Van Gogh , Velho com a cabeça nas mãos

E é quando estou para fazer os cem metros finais que ele, do seu castelo, me pergunta invariavelmente todas as manhãs a mesma questão,
olhe tem horas?
Eu desacelero o passo e apercebo-me que o tempo e o espaço afinal não existem!
 #  escrito por andre @ 1:35 da tarde ler tudo | 0 pensamentos livres

terça-feira, janeiro 24, 2006

...o dinheiro é um poderoso afrodisíaco

Será que fui só eu que ontem saí triste do cinema? Abatido e sem a mínima vontade de voltar a este mundo falso onde me encontro agora. Ou houve mais alguém?
Fui ver o último do woody allen e entristeceu-me ouvir as gargalhadas do público, como que a criarem a irónica banda sonora para o declínio e desgraça da humanidade.
Ou, quem sabe, talvez uma forma de disfarce do desconforto que alguns sentiram. O podre exposto de uma forma que só woody allen o sabe fazer ... cinicamente .. inteligentemente.
Obviamente, sei também, que woody gostaria que nos rissemos com o filme dele, mas não queria de certeza que fossemos para casa a pensar "epá este gajo inventa cada história. É engraçado!".
Não! Não, meus amigos, não foi essa a mensagem que ele queria passar. E não. Não sou eu que estou deprimido e a querer descarregar o meu descontentamento nos leitores deste blog.
Simplesmente não ando contente com a vida profissional que levo e com os sapos que vou engolindo. Aliás eu nem queria era ter vida profissional.
Enfim ... isso agora não é para aqui chamado.
O que achei realmente de ordem parapsíquica é que o filme parecia que, como por magya, vinha de encontro ao pensamento que me acompanhou durante o dia de ontem.
Como a pobreza no mundo é uma preocupação que me tem ocupado imenso os pensamentos pensei então na seguinte questão: de que são feitos os ricos?
Comecei então por catalogar esta espécie em 2 tipos: Os novos ricos e os velhos ricos.
Ok.
A minha questão é simples. O dinheiro, com o tempo, desvaloriza correcto?
Então as pessoas são ricas por terem dinheiro mas isso por si só não lhes basta. É também por terem a sua fortuna reflectida em objectos, sejam eles terrenos, casas ou acções. Mas esses objectos podem desvalorizar ou valorizar. E é aqui encontro a grande lacunha das nossas economias.
Vamos focar-nos nos velhos ricos pois são esses que detem o poder: Se hipoteticamente, um velho rico há 40 anos depositou 5000 euros numa conta bancária hoje em dia já não é rico por ter esse dinheiro. Este desvalorizou.
Agora se a sua fortuna é constituída por objectos que se auto-valorizam com o tempo então ele continuará rico.
O que proponho é um simples meio de equilibrarmos a fortuna mundial. Ou seja, se permitirmos que os objectos não valorizem só com o tempo mas sim com as pessoas que os obtem. Isso só será possível se cada pessoa que esteja na posse de um objecto só o possa vender uma e uma única vez. Se lhe catalogar um preço, esse preço nunca poderá ser alterado tenham passados 1, 10 ou 100 anos. Até à sua venda essa pessoa não pode alterar esse preço.
Assim permitimos que os ricos não enriqueçam tão rápido e que os pobres não fiquem cada vez mais pobres.
Economistas que visitam este blog por favor digam-me:
o que está errado nesta teoria do equilibrio?


triste?
Como eu te percebo meu caro
 #  escrito por andre @ 9:57 da manhã ler tudo | 6 pensamentos livres

segunda-feira, janeiro 23, 2006

... ressuscitei


Já estava com saudades minhas. Desde que mergulhei no mundo dos illuminatti, através do autor que vos falei há dois posts atrás, que tinha perdido a vontade de escrever no meu blog. Aqui portanto.
De qualquer forma não consegui escrevi em lado algum o que me ocupava a mente. Penso que o problema é que as inquietantes ideias, que surgiram da leitura desse livro, estavam a repousar! E quando assim é .. é como o pairar da poeira do fundo do mar. Lento ... lentíssimo. E para assim ficarem durante anos (leia-se décadas) até à passagem de um outro brusco movimento.
Não, apercebo-me que o problema não era esse.
Surgiram-me mais de um milhão de situações quotidianamente caricatas que poderia ter descrito aqui no meu blog. Mas não tinha era força para atacar o dito cujo.
Aconselho amigos a criar um blog. Digo que é um exercício fantástico. Que lhes irá "fazer bem". Como se eles tivessem algum mal. Que rídiculo que eu sou.
A única característica onde o blog poderá ser apelidado de imperial é na liberdade de expressão que nos trás. Não sinto a pressão de o fazer e isso deixa-me livre para o fazer ou não fazer. Por isso consigo escrever agora ... depois do mergulho.

Como não quero maçar-me mais conto-vos o que me aconteceu no outro dia. Entre a ida ao casamento de um amigo com uma islandesa e uma partida definitiva de outro amigo para londres , fui tomar café à bomba de gasolina mais próxima de minha casa. Não sei porque o faço. Mas sinto-me atraído por estes lugares estranhos.
Já tinha saudades de ouvir a gente do porto em amena cavaqueira num domingo depois de almoço. Neste caso eram de gaia, e quem os conhece sabe bem a diferença.
Entra o Sr.Dr.Ingenheiro pela bomba adentro e pede para ir lavar as mãos. O empregado diz-lhe que as pode lavar ali no canto mas que não tem sabão. Ao que o berdadeiro ingenheiro do norte emite um qq grunhido que nem eu percebi. O empregado experiente nestas andanças retorquiu com um simples e concreto: "É a crise!".
O Ingenheiro, também ele peso-pesado e campeão de bocas responde-lhe muito subtilmente "É a crise .. de zelo!!". Epá o empregado respirou fundo e ainda lhe disse "epá pode ir ali à zona de lavagens de carros e pede lá um sabão". Aí foi o descalabro por parte do Ingenheiro. Só que ele não sabia das qualidades do nosso empregado de bomba. Após 2 grunhidos do ricaço o subserviente diz-lhe em bom português: "Epá quer lavar as mãos? Então mije!!!!"
olé!




Lisboa - Jan 2006
 #  escrito por andre @ 12:50 da tarde ler tudo | 1 pensamentos livres

quinta-feira, janeiro 05, 2006

... part-time





agente saraiva e agente silva em acção

hoje à noite no circo cubano


 #  escrito por andre @ 6:47 da tarde ler tudo | 1 pensamentos livres

não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

Blog da Rádio Graciosa


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