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Não penses nisso


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pega na lancheira

segunda-feira, setembro 05, 2005

... e foi mais um







Hoje o meu primo foi para Ferrara Itália passar um ano da vida dele a fazer erasmus.
Como é óbvio para todos os que fizeram erasmus estes são momentos de uma forte nostalgia pois sentimos e sabemos que determinada pessoa não faz a mínima ideia no que se vai meter... ou seja a sorte que essa pessoa tem em ir para erasmus ... entrar numa das mais belas experiencias de vida que se podem ter aos 24 anos (pelo menos até hoje para mim) ...
e então é uma autêntica máquina de lavar de sentimentos e ficamos invejosos e com saudades e contentes ...ao mesmo tempo e a vontade é de largar tudo e metermo-nos na mala ....E ir...seja para onde for!

A minha pergunta é: Porquê?
O que encontramos lá fora que aqui não temos?
Em primeiro está o que não encontramos: as mães. Gosto muito da minha mãe :) não é isso que está em causa. O que está em causa é a necessidade de querermos ser auto-suficientes e de termos a certeza que conseguimos sobreviver não interessa onde nem quando. Temos a necessidade de o provarmos a nós próprios para crescermos.
Por outro lado todos gostamos de aventura. E aí sim o erasmus é grande. Tropeçamos em aventuras a cada minuto que passa. Pequenos promenores dos quais nos rimos passados (já??) 3 anos quando estamos sós a beber uma cerveja e o travo nos sabe a sorrisos passados... que nos são tão religiosamente intímos e intensamente presentes...
Mas não podemos encontrar tudo isso cá no nosso portugal?
Sim!
E Não!
É complicado explicar a qualquer pessoa que não tenha estado numa situação semelhante .. mas os que estiveram sabem do que estou a falar.
Pode parecer pretencioso.. mas é mesmo uma coisa que não da para explicar.
Assim como existe saudade para os portugueses e mais ninguem para os erasmus existe o sentimento erasmus e para mais ninguém... acho que assim perceberão melhor..
Mas no fundo a vida não acaba ali e é isso que temos que trazer de lá de fora.
O que é preciso é fazer o erasmus cá dentro.
Não é tarefa facil eu sei. Mas vejo muitos a faze-lo.
Tragam a luz que tem dentro de voçes e transportem-na para os outros.. Peço-vos!
sorriam e digam adeus ...
Façam amigos e inimigos ...
Conversem a sério e riam como doidos..
beijem ... apalpem .. batam-se...
mas sintam a merda da pele a arrepiar uma vez por dia


pensem nisso...

p.s.- esqueci-me de dizer que isto era para ler ao som de Sigur Ros - gong



Sei que não pedi ao meu primo autorização para meter esta foto dele...
mas ele não se iria importar..

Miudo diverte-te como o caralho
Traz esta luz ao peito


 #  escrito por andre @ 12:21 da tarde ler tudo

Pensamentos do dia:

Si buscas resultados distintos, no hagas siempre lo mismo.
(Albert Einstein)  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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