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Não penses nisso


Em quê?
Nisso

E nisto...

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pega na lancheira

quinta-feira, setembro 08, 2005

... eureka!







Pois é meus amigos, eu, o maravilhoso autor deste blog, encontrei a solução!
Para quê? Já vão ver para quê.
Antes de mais a título introdutório, não gosto de evidenciar este facto mas penso que serve para abrir os olhinhos a muita gente, eu sou engenheiro (aliás a maior parte das pessoas ainda pensam que sou apanhador de algas) e sou completamente a favor que toda a gente consuma THC.
O que é? É o quimico que se encontra nos cannabinoides. Esta plantinha fantástica que é proibida em quase toda a parte do mundo. Pois ... é verdade que o é.
Já pensaram porquê? Podemos elaborar um milhão de teorias, mas não estou aqui hoje para discutir isso. O facto que me interessa a mim pessoalmente é que eu me sinto bem e que adoro estar sobre o seu efeito.
É chamada droga leve, mas drogas leves temos outras como o café, o tabaco e o alcool (tão bem aceite) quanto a mim muito mais nocivas.
E o chá? Vocês não tomam chá? A cannabis também é uma planta como os chás que bebem... vamos parar e pensar um pouco menos nos preconceitos que a sociedade nos incute.. é simplesmente uma planta, que só por acaso é muito mais benéfica que a maior parte das outras plantas que se consomem e tem utilidades infinitas tanto no campo da medicina como na utilização da sua fibra para vestuário, etc.
Deus (para quem acredita nele) colocou as plantinhas cá em baixo durante a criação para quê? Será que foi para nós a usarmos para nosso proveito? Tenho a certeza que sim.
Agora que já sabem a minha opinião vamos ao que interessa.
Olho para o panorama nacional e vejo merda! Só merda aí a rolar por todo o lado...
É um espectáculo triste vermos o que se está a passar com o nosso país.. estamos atrás de tudo e todos e não vejo as coisas a melhorarem em nada... só a piorarem!
Quer dizer .. continuamos a fazer o maior salame de chocolate do mundo.. mas isso é outra história.
Agora pensem comigo.
Vasco da Gama a 8 de Julho de 1497 pensou para os seus botões:
"Fodasse eu acredito que consigo lá chegar e vou conseguir!"
Um acto de loucura para muitos, pois o vasquito tinha uma probabilidade minima de sucesso...
Porém um acto de coragem para alguns (reparem que hoje para todos).
Passado 4 meses já tinha dobrado o cabo da Boa Esperança ... que grande homem!
Sem dúvida que fomos grandiosos ...
Então eu hoje sinto-me um Vasco da Gama e proponho-vos o seguinte:
Vamos legalizar a cannabis em todo o território Português assim como transformarmo-nos nos maiores produtores mundiais.
Pronto já estou a ser chamado de drogado e de louco ... e muitos de voces estarão a rir-se.
Eu não estou a gozar. Estou a falar muito a sério!
Penso que seria a solução para este país!
Imaginem o interior a desenvolver com fábricas e campos cultivados e empregos.
Imaginem o turismo que não teríamos... (para quem já foi a Amesterdão sabe do que falo).
Imaginem a quantidade de gente que viria investir neste país.
Estou a falar muito a sério... pensem nas consequências desta alteração.
As más? Realmente muito mais gente iria consumir, mas não é o que se passa hoje em dia? Quem quer consome e ponto final. Não é dificil de arranjar. E na minha opinião não seria assim tão mau que mais gente experimentasse e acabariamos com muito trafico (e consequentemente crime).
A verdade é que vocês poderiam continuar a dar-me argumentos válidos para mandar abaixo esta ideia.. foi o que tentaram fazer com o vasco.. mas ele tava-se a cagar .. seguiu com a sua para a frente!
Vamos agora imaginar que hipoteticamente estamos num bar... duas pessoas começam à pancada.. hmm estarão sobre o efeito de alcool ou cannabis?
pois...estes e muitos exemplos levam-me a crer que para além de nos salvar, Portugal seria um país melhor!

É claro que para mim tudo isto nunca(?) vai ser possível ... mas gosto de expor as minhas ideias e um blog serve para isso mesmo ... viva a liberdade de expressão.



Agora para finalizar como é obvio esta ideia nunca teria sucesso se todo o mundo não ouvisse falar deste maravilhoso país onde temos praias mulheres lindas e onde se pode plantar e consumir cannabis...
Para tal acontecer teria que ser feita uma manobra de marketing muito simples e nada custosa. Bastaria que fizessemos
isto




pensem nisso...

 #  escrito por andre @ 2:04 da tarde ler tudo

Pensamentos do dia:

olá André, ando a ler-te há algum tempo... e cada vez que te leio, recordo a tua genialidade... Quanto aos posts... a questão nao se prende em legalizar ou não o algo que é considerado proibitivo (seja lá o que for, a droga , o sexo), a questão é que anda muita gente a pensar como poder proibir a força de cada um de nos ser feliz, e de ir mais além... e para isso na minha opinião não é necessário nem estupefacientes, nem alcool. (claro é preciso muito sexo do bom claro!...não queremos aumentar os niveis traumaticos que já andam neste país :)). Não sou contra as drogas, nao sou contra o trabalho... mas devo confessar-te que tento proveitar cada lufada de vento que sinto!. Meu grande continua a escrever bem, para que este momento de leitura seja um dos muitos momentos de prazer que consigo diariamente . Fica bem puto!:)  
Andre ca vim ver e adorei mais uma vez. Essa ideia q me explicaste pessoalmente parece q so pessoalmente consegue ser transmitida pois lida, nao se entende a genealidade da cena, como disse o azevedo.. Era uma "maluquice" igual a do vasco, e daqui a 500 anos todos diria, que grande aventureiro q ele foi e se nao fosse ele onde nos estariamos hoje :D  
Andre Santos... penso que serás tu... o azevedo...não é um o...mas sim um a :)
Fiquem bem André's:)  
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não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





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