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Não penses nisso


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pega na lancheira

quarta-feira, setembro 28, 2005

... if i could always chill i would without resist


Não quero parecer pretensioso nem estúpido nem intelectual nem historiador nem ter piada com este post .. mas se assim o for lamento.
Acabei o livro do meu grande amigo Fiodor. Exímio na arte de contar historias.. delirei com "o jogador".
Mas não é de livros que vos vim por a pensar hoje. Como gajo interessado que sou pus-me ler aquela parte do livro que fala sobre a vida do autor. E não é que este maluco esteve preso na sibéria durante 4 anos?
Na sibéria? perguntam vocês.. sim na sibéria. ninguém está preso na sibéria dizem vocês em resposta.. e eu digo ..esteve sim.e vocês entao diz quem e eu digo então: esteve o Fiodor Dostoievsky!
Passemos ao 2º gajo porreiro. O Cunhal teve preso em 1937 pela primeira vez um ano em peniche. Depois, brutal, em Maio de 1940 é novamente preso e faz o seu exame final na Faculdade de Direito de Lisboa sob escolta policial. Tese sobre o aborto.. gostava de ler um dia. Opá depois o gajo teve preso uma data de vezes..mas quero mesmo realçar é o seguinte: que dos onze anos que esteve encarcerado, foi mantido incomunicável durante catorze meses e passou oito em total isolamento. E ainda outra cena.. em Janeiro de 1960 dá-se a famosa fuga do Forte de Peniche.
FODASSE!
Mais: mandela, guevara e muitos outros tambem estiveram presos.
Eu em primeiro lugar pergunto porquê? Estavam eles a tentar praticar o mal? É discútivel sem dúvida... mas na minha humilde opinião é o contrário, os que deturpam os valores mais sensatos da humanidade é que os mandam prender pois deixamos que tenham poder para isso.
Mas o facto que a mim me está a interessar mais é que eles tiverem tempo para reflectir sobre a vida, o mundo e os outros .. e saindo da prisão após esse tempo todo enclausurados foram ou não foram homens que mudaram o curso da história do mundo para melhor?
A realidade é que eu acho que toda a gente deveria viver um ano da sua vida preso(com isto pretendo dizer estarem obrigados a ficar fechados, isolados num local a reflectir).
Não quero estar preso nem dizer que os presos são pessoas boas ou até que o facto de estarmos presos nos tornaria pessoas geniais.
Mas o que acabo de constatar é uma coincidência que me fascina...
 #  escrito por andre @ 4:41 da tarde ler tudo

Pensamentos do dia:

Brilhante! Mas presa eu? Isolada? Nem pensar, não resistia... Sou demasiado curiosa e falo demais... Necessito demasiado das pessoas ao meu redor...
Se calhar nunca mudarei o mundo, mas certamente que deixarei uma marca. Essa marca serão os meus filhos...  
Meu caro amigo, existem inumeras possibilidades para concretizares as tuas vontades. Por exemplo, podes deslocar-te descontraidamente para um país onde os estupfacientes estejam disponiveis ao cidadão comum e atestares um baú (daqueles que as mães dos anos 60 usavam para garantir um stock vitalicio de lençois às suas queridas filhas) das mais variadas especices que crescem em enconstas verdejantes mesmo ao lado das tulipas, e calmamente retornares ao aeroporto cheio de cães (daqueles viciados que deliram mal sentem o aroma no ar). Concerteza que, dependendo do facto de aceitares e não negares em qualquer circunstância a tua condição, poderás passar confortávelmente, uma série de anos a reorganizares os teus pensamentos e assim te transformares assim numa poderosa e esclarecida mente. Claro quem terás de sujeitar o teu esfíncter a uma actividade, de rotina quase diária, em ambos os sentidos.
Mas claro, nem tudo na vida são rosas.

Um grande abraço,
José Fonseca  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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