quinta-feira, setembro 15, 2005
Epá agora queria ser o professor pardal para chegar à minha oficina logo à noitinha e inventar um objecto que eu colocasse no nariz, tipo os auscultadores para as orelhas, e que emitisse o cheiro que eu quisesse .. primeiro emitia o cheiro a brisa marinha .. passados uns minutos colocaria o cheiro a terra molhada depois da chuva... mas por favor!!!!por favor tudo menos este cheiro que me enverva e que estou a apanhar com ele desde há 5 minutos aqui no trabalho. É proviniente de espanha ... de um desodorizante qualquer espanhol que está a dar cabo de mim.. Epá juro a pés juntos que preferia o cheiro a sovaco... sinto-me mesmo enojado.. merda de cheiro.. e o que é que eu faço agora? Lembro-me que quando fui a uma entrevista de emprego me perguntaram exactamente esta cena: "Se um colega seu de trabalho cheirar mal o que é que voçê faria?". E eu, hipócrita como todos o somos numa entrevista de emprego (já pensaram que para nos vendermos temos que mentir?), disse que convidaria essa pessoa para jantar e depois com calma a informaria que o cheiro do desodorizante que ela usa incomoda todas as pessoas do escritório.. Como é óbvio não vou convidar ninguém para jantar.. nao aguento este cheiro nem mais um minuto .. vou mas é fumar um cigarro e meter papel higiénico no nariz e se alguém perguntar digo que comecei a sangrar ... faço-me de vítima... faço tudo para evitar esta merda...é que nem o desodorizante que eu comprei uma vez do minipreço cheirava assim .. olha olha .. e agora o merdas do espanhol acende-me um cigarro cá dentro ... fodasse nao dá .. é que não dá mesmo...Ai agora ofereces-me um cigarro tipo naquela "Eu até te ofereci um cigarro, agora ficaste sem moral para me pedires para eu deixar de fumar cá dentro" .. é que há cada um ... já nao ha respeito! Não nos conseguiram conquistar há uns séculos atrás e agora vem praqui impor os seus cheiros e vícios numa de tasse bem e tal ... nuestros hermanos o caralho! Eu nao permitiria que a minha irmã cheirasse desta forma .. tou mesmo revoltado pá. bem .. vou ter que ir indo que tou a sufocar .. e estou com um ar ridiculo só a respirar pela boca... | Instruções: Usar só em espanha | |
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não penses nesta palavra
alalia
do Gr. a, priv. + lalia, fala
s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.
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não penses nesta letra
Hereditário - Sam the kid
Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha
origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não
dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu
não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição
separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu
derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite
que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar
nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,
E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem
ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,
Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem
demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os
bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma
herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal
falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou
completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que
não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te
exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....
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