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Não penses nisso


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quinta-feira, setembro 15, 2005

... a velhice ou a implosão


Nas palavras de um grande amigo meu "esta merda está toda fodida (falando do mundo) isto não está muito longe do fim...está tudo a desmoronar-se... vai acabar com o último gajo que por sua vez implode .. ou seja come-se a si próprio e finalmente acaba a espécie humana"...
Que imagem!
Pois é ... mas independentemente desse facto vir a acontecer ou não a verdade é que não quero ficar velho. Não que me importe com o meu aspecto ao ponto de ter medo das rugas, não, não é isso. Não quero é chegar ao ponto de estar simplesmente à espera da morte. São imagens sórdidas que me sobem à cabeça e eu que sou um rapaz tão novo devia era ganhar juízo. Parece quase estupidez estar a pensar nisto ... Mas a verdade é que me sinto a envelhecer...
E por isso vou combatendo dia após dia para que a velhice não insurja na minha vida com todas as suas facetas abomináveis.
Quero fazer tudo por tudo para chegar a ter filhos netos e bisnetos e para além de deixar a minha marca cá (onde quer que isso seja) quero conseguir continuar a marcar .. nem que seja só a minha vida.
Por isso meus caros amigos.. por onde quer que passem marquem a diferença pois na homogeneidade está a lacuna dos nossos tempos


S.Miguel Ago/2005

implosão | s. f.

do Fr. implosion < Ing. implosion, rebentamento para dentro

s. f., conjunto de explosões combinadas de forma a que os seus efeitos tendam para uma área limitada central;
Fís., fenómeno de colapso para o interior das paredes de um recipiente sujeito a uma maior pressão no exterior do que no seu interior.
 #  escrito por andre @ 11:14 da manhã ler tudo

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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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