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Não penses nisso


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segunda-feira, novembro 14, 2005

... como se partir fosse de um povo

Existe ainda outra expressão popular pela qual me intrigo a qual é:
"há séculos que ..."
como se séculos fosse muito.
Poderiamos dizer, ao invés, "há milénios que .. ". Para mim faria muito mais lógica. Noto agora que na minha opinião somos muito mesquinhos .. pequenos e mesquinhos e tornamos tudo o que vemos mesquinho e pequeno. Mas isso é que nos torna tão interessantes. Ou melhor, um animal tão interessante.
Sussurro baixinho que é ridiculo, no mínimo, mas no entanto real!
(...)
Dou mais um gole no chocolate quente que me ajuda a suportar este frio que tanto odeio... Ainda dizem que somos um país de temperaturas amenas... Ameno para mim é por exemplo o brasil .... olho em volta, não há sinais de revolução ...tudo demasiado calmo... continuo então(...)
Li o artigo do MST no público sobre campo de ourique. Realmente é um sítio fenomenal e tive uma sorte incrível por tropeçar naquelas calçadas. Mas não será a altura de partir? Agora que estou a assentar? Parece-me bem ... por um lado.
Não sei como nem quando nem com quem nem para onde nem com que dinheiro.
Por outro lado não.
E sinto-me feliz assim! Na indefinição.
(...)
Era era era e não era.
Primeiro ha que definir o que é um bairro liberal. Não?
Eu moro em campo de ourique e acho-me uma pessoa liberal... embora sinta que os meus vizinhos muito pouco sabem de liberdade pois por norma são velhos resingões que queriam era que eu nao trepasse ao telhado para aproveitar o fim do por do sol na companhia de uma fresca limonada. Julgo que têm inveja porque lá não conseguem trepar umas escaditas... coisas de vizinhos.
Enfim...
se falarmos de cultura... é um bairro com uma actividade cultural intensa (ver blitz da semana passada) e isso agrada-me muito.
Sinto-me bem ali.
Ali sim no meio das tias, dos mendigos, das velhotas, das pombas, do mercado, das galerias, e dos policias que passam .. sinto principalmente paz.
Por outro lado o que MST quis dizer no seu artigo é uma coisa que só quem lá vive pode sentir.(assim como nos outros bairros).
Mas ao contrário do que diz esse senhor eu penso que não é necessário sermos extremistas e pedir-mos encarecidamente que o melhor que podem fazer por campo de ourique é não lhe tocar.
Pede estagnação... o que não é nada liberal.
Há muito a fazer para termos um bairro liberal(e um país liberal?)!
Em tempos visitei diariamente um bairro liberal.. christiania em copenhaga.
Daí que concluo que nesta altura vivo num bairro pseudo-liberal-cultural.
O que é parece e o que parece não é.

Domingo vou ver sigur ros. Vou levantar asas e sonhar e pensar na minha decisão .. sem pensar muito nisso, está claro.
 #  escrito por andre @ 12:03 da tarde ler tudo

Pensamentos do dia:

Este foi dos post's mais confusos q escreveste!Explica-me agora como se eu fosse mto burra.  
Ainda tens de me explicar o que comes/bebes/fumas ao pequeno almoço para vires com intervenções destas...

Quanto à parte que julgo ter entendido... manda um abraço aos Sigur! Um "Sael da minha parte! É claro que eles têm de te agradecer, pois tu és o motivo de eles irem aí.. Nao sei se conheces o novo album deles "tákk", como sempre fenomenal! Diverte-te e deixa-te ir no som experimental desses malucos..  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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