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Não penses nisso


Em quê?
Nisso

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pega na lancheira

sexta-feira, novembro 11, 2005

... mais uma homenagem



Em dias de ressaca só me apetece homenagear pessoal no meu blog.
Falta de imaginação ou simplesmente uma pequena parte de mim a dizer-me que queria ser um pouco de todos o que homenageo? Uma parte de mim que diz: deixa esse merda de trabalho, destrói o muro* .. mas e então? porque não o fazes já? Ah vamos almoçar? Espera aí que estava a pensar algo importante!
(...)Porque todos os dias te resignas a mais uma contestação interior que parece não encontrar a estrada certa ou ramo onde poisar. Porquê? Não sei. Mas vou descobrir um dia e aí deixarei este estúpido blog.


(...)

Estava eu a beber um belo dum fino no triplex, no porto, quando vejo dois esgroviados a passar com ar de stressados a suarem por todos os poros...
... e eu deixa-os ir que estes tão pior do que eu..
Na boa continuo na bela da conversa, quando de repente não é que os gajos aparecem no palco vestidos, um de segurança e outro de fato e gravata.
Resumindo o segurança nao deixava o outro entrar no palco porque não tinha autorização... "são órdes.. eu até deixava entrar mas sabe como é.. as órdes bém lá de cima" .. and so on.
Obviamente que só visto!

Aqui fica a minha homenagem ao barbas ao ivo e ao rodrigo!
O teatro da palmilha dentada resume-se a um molho com 3 ingredientes geniais do teatro nacional.
Ou como eles próprios o dizem:


"Primeiro era o silêncio. Depois fez-se luz.
Mais tarde o mar abriu-se e Roma ardeu.
As coisas precipitaram-se quando alguém inventou o clip. Mataram o pacifista e o próprio rei morreu.
Um pouco mais tarde aparece o Teatro da Palmilha Dentada.
Isto resumidamente."




* ver peça da mão para a boca de paul aster no miguel bombarda


Muito bom.. portanto cá vai palmilha dentada
 #  escrito por andre @ 1:21 da tarde ler tudo

Pensamentos do dia:

Ás pequenas companhias de teatro... que trabalham como grandes!  
...junto-me nesta tua homenagem por duas razões: uma, porque como tu admiro muito o trabalho dos palmilha dentada...outra, porque o dia em que os vi pela primeira vez foi o dia em que tudo começou...acaso ou não...foi também o dia em que nos conhecimos!  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

Blog da Rádio Graciosa


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