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Não penses nisso


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pega na lancheira

sexta-feira, novembro 04, 2005

... manif?



Há certas expressões que me intrigam como por exemplo aquela do "quinhentas mil vezes" .. porque não duzentas? ou só mil não é suficiente?
Enfim .. nao vim hoje falar disto.
Vim falar-vos de algo mais grave. Muito mais grave. Normalmente nem presto muita atenção aos mails que me mandam a não ser que sejam enviados especificamente para mim. Basicamente tenho na minha velha porta um cartaz a dizer "Publicidade? Não obrigado". Mas desta vez resolvi ler. Deve ser por ser sexta feira e só ter trabalhado 3 dias. Sinto-me com vontade de gastar tempo. E viva o ócio!
Por sorte este mail tinha algum conteúdo.
Então não é que no meio da nossa azáfama diária, não demos conta que o ministro da justiça, Alberto Bernardes Costa, selecciou uma senhora (família Dutra.. investiguem só para verem) para fazer gestão do conteúdos do site do Ministério da Justiça.
Ora bem ... eu que até sou desta área sinto-me completamente insultado.
Num momento em que o país está em contenção, a gestão do site da Justiça vai custar, por mês, 3254 euros, ao qual ainda se acrescenta o subsídio de refeição. Além disso, com os subsídios de férias e natal, nos meses de Junho e Novembro o vencimento da nova assessora é a dobrar
Ora para quem não sabe como a realidade anda por estes lados vejamos:
Um estagiário Engenheiro Informático ganha por volta dos 400 euros por mes. Talvez passado um ano comece a ganhar 1000.
Agora... para gerir conteúdos não me venham com tretas a dizer que é necessário uma pessoa super especializada. Eu estou nesta altura a trabalhar num projecto em que também se gerem conteúdos. Tretas. E eu digo-vos: Qualquer miúdo da faculdade faria isto de graça só para ganhar currículo.

Meus amigos se nós sabemos disto o que não se passará que nós nem sequer cheiramos?
Só nos resta uma alternativa... apedrejamento público!



Manutenção de conteúdos?

Para piorar as coisas vou citar um blog:
«o Ministério da Justiça tem uma coisa chamada ITIJ (Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça). Ocupa um edifício de 7 ou 8 pisos. Trabalham lá mais de cento e tal almas, a grande maioria delas, supostamente, especialistas na área da informática.
Tem um organigrama cuja dimensão pede meças aos gigantes da informática,tipo IBM, Microsoft, Oracle e outras. Aquilo tudo fica ao Estado, que é como quem diz, ao nosso bolso, em muitas dezenas ou centenas de milhares de contos por mês.

Então (e aqui até estou a dar um grito capaz de acordar a vizinhança) naquela mastodôntica estrutura de tecnologia informática não haverá um raio de uma alminha, uma só que seja, que saiba o suficiente de web sites para dar uma mãozinha na manutenção de um site tão indigente como o do MJ, sem se gastar nem mais um tostão?
Foi preciso contratar uma assessora a quem pagam mais de 600 contos por mês só para "manter" o site? Para que raio serve o ITIJ se não for para coisas básicas e comezinhas como manter um site do próprio Ministério de que depende?
Isto é gravíssimo e a solução só pode ser uma de duas: ou o Ministro emenda a mão, demite a assessora e incumbe o ITIJ de manter o site, visto que é quem tem o dever legal de o fazer, ou então extingue o ITIJ imediatamente posto que parece não servir para coisíssima nenhuma, nem mesmo para executar uma tarefa tão básica como seja manter um simples site como o do MJ - coisa que qualquer estudanteco de informática
estaria disposto a fazer à borla só para manter o treino e fazer currículo...As duas coisas - a assessora (salvo seja, que nada tenho contra a senhora) e o ITIJ - é que não podem continuar!

É uma V E R G O N H A!»
 #  escrito por andre @ 10:27 da manhã ler tudo

Pensamentos do dia:

É sem dúvida uma vergonha!
É óbvio que o país não consegue sair da tão falada crise. Quando a podridão da crise se encontra em quem manda e em quem tem a oportunidade de decidir e mudar ... muito dificilmente se consegue sair de lá.
Temos que apertar o cinto.... mas não é o nosso...  
E assim anda o mundo... Ou melhor assim anda Portugal!  
eu já tenho pedrinhas da calçada no bolso e na mochila.
quem se junta a mim no raide à assembleia da república?  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





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