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Não penses nisso


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pega na lancheira

terça-feira, novembro 08, 2005

... o que é preciso é animar a malta






Ontem tive um sonho...
Sonhei que estava a fazer um filme. Um filme do género do filme que vos tenho falado nos últimos tempos: Baraka. Para quem não viu .. vejam agora o dos pinguins. Também é o mesmo genero de cinema de que falo. Não querendo parecer obcessivo com este filme vou vos falar é do meu filme. Ouçam-me... bem aventurados

O filme retratava a nossa sociedade como que vista de fora. Não sendo um olhar critico ou cinico como o do bordallo pinheiro, eu queria obter um olhar de alguém que não é de cá e que possivelmente nem sequer é humano.
Pretendia passar em revista todos os aspectos do nosso quotidiano. Queria fazer pensar os portugueses sobre o que somos e para onde vamos. Queria uma reflexão identificativa e construtiva.
Queria que percebessem que temos que deixar de lutar por um lugar ao sol e temos que recomeçar a pensar como um conjunto que somos enquanto sociedade em que todos deveriam agir bem para o bem de todos.

Gostava de filmar os velhotes a jogar cartas em camara lenta .. passar dessa cena para as manifestações de frança.
Queria filmar o alentejo em camara rapida. Uma senhora vestida de luto com um fardo nas costas a percorrer kms para chegar ao seu destino.
Lisboa em alta velocidade. Os jardins de agricultura do norte. O país filmado de helicopetro sobre as zonas queimadas.
As comunidades cristas a entrar e sair das igrejas e a percorrerem os cemitérios. Analisar o culto da morte. Funeral.
Os míudos de bairro a fumarem haxixe... as suas guerrilhas, futebol de rua, bares, discotecas. O ócio. Os betinhos. A elite nos seus jantares de borla... as pessoas que passam fome nas nossas favelas...O abandono do litoral.
Os shoppings ...
etc...
sei lá..

enfim .. queria um retrato nú e crú do que é portugal em 2005.

Preciso de voluntários para este projecto :)
Só preciso boa disposição e criatividade.



frança

portugal

 #  escrito por andre @ 1:29 da tarde ler tudo

Pensamentos do dia:

Cria um blog para o projecto! Põe aqui um link e vamos ver no que dá. :)  
Baraka significa "benção"... Aprendi isso ontem... :)

Conto comigo para o projecto... Seria bastante interessante  
Mary mary:
nao sei quem es, mas... gostaste do fiel jardineiro? o livro explica melhor todo o enredo, aconselho que o leiam.  
isto tá pior que o amiguinhos.com ... :)  
Tás é com inveja, oh mouro!  
jota tava a contar contigo como realizador e vens paqui mandar bocas ??? :P lampiao do caralho eheh :D  
Acredito que o livro seja melhor, são sempre... Mas o filme não deixa de ser muito bom. Uma coisa que reparei e mais ninguém que estava comigo reparou foi a maneira de filmar, havia dois tipos de filmagem no filme e era a única maneira de distinguir logo à primeira em que tempo se estava a passar... Mas estou aqui a dissertar sobre um filme quando devia estar a apoiar outro... :P

Tantas bocas!! O jota não tem culpa de ser lampião, coitado, ninguém é perfeito! :P

Eu posso ser a rapariga que morre nos primeiros 5 minutos! Ganhava dinheiro a fingir-me de morta... :P  
hmm.. não tou a ver nenhum papel para o meu talento.. e que tal convidar aquela senhora que passa o Diaz nos Camarões meter uma cena erótica entre eu e ela? É que caso contrário não tou a ver o filme a vender.. quem quer ver o podre que nós mesmos criamos?

Se no entanto não gostares da minha sugestão, posso sempre dar-te uma mãozita na cena dos putos a fumar haxixe... mas compreendo que já tenhas muitos para essa cena, então em último caso como "chega-me isto". É sempre preciso um "chega-me isto" em qualquer actividade hoje em dia!

que é isso do abandono do litoral? não seria do interior? Ou as coisas já andam ao avesso.. também ó tempo que não vou aí..

bóra lá ó xôr director, Luzes, câmbara, acção!  
entao mister :)
caso me eskeça de depois falar contigo sobre isto posso te dar o mail do dario, ke esta ai pra baixo a estudar cinema, e falas com ele.
claro ke nao é pra fazer mas falam ke nao faz mal a ninguem
abraço  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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