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Não penses nisso


Em quê?
Nisso

E nisto...

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pega na lancheira

segunda-feira, janeiro 23, 2006

... ressuscitei


Já estava com saudades minhas. Desde que mergulhei no mundo dos illuminatti, através do autor que vos falei há dois posts atrás, que tinha perdido a vontade de escrever no meu blog. Aqui portanto.
De qualquer forma não consegui escrevi em lado algum o que me ocupava a mente. Penso que o problema é que as inquietantes ideias, que surgiram da leitura desse livro, estavam a repousar! E quando assim é .. é como o pairar da poeira do fundo do mar. Lento ... lentíssimo. E para assim ficarem durante anos (leia-se décadas) até à passagem de um outro brusco movimento.
Não, apercebo-me que o problema não era esse.
Surgiram-me mais de um milhão de situações quotidianamente caricatas que poderia ter descrito aqui no meu blog. Mas não tinha era força para atacar o dito cujo.
Aconselho amigos a criar um blog. Digo que é um exercício fantástico. Que lhes irá "fazer bem". Como se eles tivessem algum mal. Que rídiculo que eu sou.
A única característica onde o blog poderá ser apelidado de imperial é na liberdade de expressão que nos trás. Não sinto a pressão de o fazer e isso deixa-me livre para o fazer ou não fazer. Por isso consigo escrever agora ... depois do mergulho.

Como não quero maçar-me mais conto-vos o que me aconteceu no outro dia. Entre a ida ao casamento de um amigo com uma islandesa e uma partida definitiva de outro amigo para londres , fui tomar café à bomba de gasolina mais próxima de minha casa. Não sei porque o faço. Mas sinto-me atraído por estes lugares estranhos.
Já tinha saudades de ouvir a gente do porto em amena cavaqueira num domingo depois de almoço. Neste caso eram de gaia, e quem os conhece sabe bem a diferença.
Entra o Sr.Dr.Ingenheiro pela bomba adentro e pede para ir lavar as mãos. O empregado diz-lhe que as pode lavar ali no canto mas que não tem sabão. Ao que o berdadeiro ingenheiro do norte emite um qq grunhido que nem eu percebi. O empregado experiente nestas andanças retorquiu com um simples e concreto: "É a crise!".
O Ingenheiro, também ele peso-pesado e campeão de bocas responde-lhe muito subtilmente "É a crise .. de zelo!!". Epá o empregado respirou fundo e ainda lhe disse "epá pode ir ali à zona de lavagens de carros e pede lá um sabão". Aí foi o descalabro por parte do Ingenheiro. Só que ele não sabia das qualidades do nosso empregado de bomba. Após 2 grunhidos do ricaço o subserviente diz-lhe em bom português: "Epá quer lavar as mãos? Então mije!!!!"
olé!




Lisboa - Jan 2006
 #  escrito por andre @ 12:50 da tarde ler tudo

Pensamentos do dia:

Quem joga em casa é sempre o favorito. Não só pelos adeptos em maioria mas também por conhecer os truques, as manhas e até as mais minúsculas poças onde a bola pode inverter o sentido e causar uma oportunidade de golo que passa na Eurosport durante 1 mês e faz rir meio mundo. A dita "revienga". Ou também o não-menos conhecido "meio golo".

A verdade verdadinha é que já estava com vontade de ver um novo post neste teu blog de excelência. Essas retiradas de palco a tempo indeterminado para procurar inspirações noutros génios ou pequenos (grandes) autores, é levado da breca. Noto que vens fresco de vocabulário e ideias. Parece que a cousa resultou. Skal!  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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