<$BlogRSDUrl$>

Não penses nisso


Em quê?
Nisso

E nisto...

o blog do nando lepetitfred opinioessobreisso agasalhos
pega na lancheira

segunda-feira, março 13, 2006

... o grande concerto no céu


ontem vi, ouvi e senti o making of de um dos melhores albuns de sempre: The dark side of the moon. Já vos falei deste album noutro post mas desta vez não vos vou maçar com mitos fantasiados pelos fans. venho-vos falar de algo novo para mim.
Este albúm foi criado em 73 por 4 putos que não sabiam bem ao que iam. Acabaram por criar uma das mais belas obras primas dos últimos 30 anos provavelmente porque realmente não sabiam ao que iam e estavam simplesmente a criar música. Uma das músicas que mais me fascinam é "the great gig in the sky" e descobri neste DVD que ela foi interpretada por uma menina chamada Clare Torry num acto digamos que divino de inspiração. E isto já em estúdio. Um género de voz de baleia em pedido de socorro. Brilhante mesmo :) É imprescindível ouvirem ... toca bem bem cá dentro. Engraçado que quando terminou o seu acto de improvisação pediu desculpa e saiu embaraçada do estúdio.

Passando aos factos que menos gostei, nessa altura ela cobrou 30 libras (o dobro do que normalmente cobrava) pelo seu acto vocal. Trabalho é trabalho. Mais triste é que passados diversos anos devido ao êxito do álbum ela veio reclamar que a música tinha sido criada por ela e que merecia metade dos louros (leia-se guito) daquela música. Os pink floyd que outrora ficaram tão tocados com a sua sensibilidade para improvisar sobre o instrumental, não queriam dar-lhe nada. E ela queria milhões.
Agora quem tem razão? Na realidade a pergunta que faço é: Há razão nas questões sentimentais?
Titulos como money, us and them... já não lhes dizem nada?
Criar só para aquecer já não faz ninguem feliz?


"there is no dark side of the moon really…matter of fact it is all dark"



 #  escrito por andre @ 11:52 da manhã ler tudo

Pensamentos do dia:

Enviar um comentário

não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

Blog da Rádio Graciosa


archives

This page is powered by Blogger. Isn't yours?