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Não penses nisso


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pega na lancheira

quarta-feira, dezembro 13, 2006

... poesia popular .. parte dois



Hoje apanhei um taxi e como e' obvio nao perdi a oportunidade para tentar sacar mais algum material aqui para este fraquinho blogue.
Digo-lhe que sou do porto e um o' chefe de onde e' que voce e'?
Torres vedras.. hmm nao sei nada dessa terra... merda nao ha conversa. transito tasse bem.. deixa-me pensar. Ah porto. Ja teve no porto? E comeca ele.. por acaso aqui ha' uns anos (entretanto delicio-me e deito-me para tras a curtir a bela historia e a ver se fecho o olho por um minutinho so para descansar mais um bocado) ... aqui ha uns anos tive uma situacao caricata la no porto. Isto foi do meu primeiro casamento. Ela era do marco de canaveses. Mas quando ela viveu aqui em lisboa tivemos um namorico e o pai dela descobriu-nos. Entao foi para o porto de volta para casa de umas tias la' para a avenida da boavista.
Eu tinha sido destacado para ir para angola e entao fui ao porto despedir-me. Ela tinha-me dito para sair em campanha e apanhar o trole ou la' como se chama.
E nao e' que quando chego a' estacao nao encontro o raio do trole e entao resolvo perguntar a um policia onde poderia apanhar um transporte para a avenida da boavista.
E o policia diz "Se o senhor nao sabe ...como e' que eu vou saber???"
E o taxista manda uma gargalhada e cala-se.
E eu .. estupefacto pelo final repentino da historia tento nao parecer desinteressado e digo-lhe:
"E acabou por la conseguir chegar?"
E ai sim .. o grande final
"O' amigo.. isto quando nos cheira a cona a gente vai a todo o lado"
Gosto..

 #  escrito por andre @ 10:15 da manhã ler tudo

Pensamentos do dia:

concordo!

e tb tenho a dizer q quando nos cheira a broche ou enrabadela também conseguimos lá chegar...  
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAH  
nem mais!!  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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