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Não penses nisso


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terça-feira, janeiro 30, 2007

... politiquices



Hoje acordei a pensar porque será que nos divertimos imenso a dizer mal dos políticos e a afirmar veemente que nada fazem. E mais ainda, que são uns grandes cabrões que nada fazem.
Será esta a realidade que se vive nos dias de hoje? Porque achamos que nada estão a fazer senão a lutar pelos seus próprios interesses? Porque não acreditamos nestes gajos? Bem vou-vos dar a minha visão ensonada da coisa...
Há diversas razões para que isto aconteça a meu ver. Em primeiro lugar o factor "só estou bem onde eu não estou", muito bem afirmado por António Variações, faz a nossa mente crer que estamos (em todos os sentidos) sempre mal e que a culpa de não encontrarmos o bem e a paz nunca é nossa.
A culpa tem que ser colocada sobre alguém. Ok .. pagamos impostos e não temos acesso a um sistema de saúde eficiente e como já fizemos o nosso papel de votar e deixamos alguém decidir por nós, logo aí temos O bode expiatório perfeito para as nossas próprias incapacidades. Poderá parecer-vos que estou a atacar uma determinada fatia, uma etiquetada elite, mas não, meus caros eu estou a atacar-vos a todos vocês, aqueles que nasceram com sangue Português.
O que acontece é que nenhum de nós tem uma justificação lógica para não meter mãos na massa e meter-se a sério na politica. Não temos tempo? Não acreditamos a 100% nos ideais de nenhum partido? Porque não fundamos um? Porque dedicamos o nosso tempo às nossas coisas.. ou ainda pior.. a aumentar a nossa fortuna pessoal?
O argumento que vos está na cabeça é certamente que os políticos só lá estão exactamente para isso.. para única e exclusivamente aumentar a sua fortuna pessoal. Mas não estaremos a generalizar? Não estaremos a desacreditar por falta de poder argumentativo? Ou é por preguiça? Quantos de vocês foi assistir a um debate político ... vá lá.. nos últimos 10 anos? Ouvir realmente as vontades e crenças daqueles que acreditam poder mudar as regras que regem a nossa sociedade? Ao menos estes tem a coragem de o tentar. Vamos dar uma chance a esta gente? Ou vamos ajudá-los? Votem sim ou não .. mas votem.
Terei eu um dia coragem para deixar tudo e dedicar-me a dar o que tenho aos outros?
Apercebo-me a cada dia que passa que gosto é de fazer coisas que influenciem a vida das outras pessoas de uma forma positiva. Tenho um projecto na net como alguns de vocês sabem. Um dia alguém disse que era um site de alterne. Mas a verdade é que muitas pessoas conheceram outras graças a uma criação minha ( e do Rodrigo e do Dois).
Poderia ter sido noutra área. Porque não na politica ? Ou nas artes? Ou noutra qualquer?
Acho que descobri o que quero.
E tu?
 #  escrito por andre @ 10:02 da manhã ler tudo

Pensamentos do dia:

tb encontrei...

sou é esquecido comó caraças...  
Eu conheci no teu site. Na altura era de alterne disseram te alguns? Agora estão todos no Hi5, aí já nao fica mal.
Tento sempre nao generalizar a classe política. Há muitas cabeças com as quais me identifico. Dizer mal é fácil. Se esta semana cada portugues fizesse um bocadinho para melhorar o país as coisas ja melhoravam. Porque estar sempre à espera que os outros nos resolvam os probelmas?
Abraco  
pois.. é daquelas coisas que todos até podem concordar, mas não vai avante porque.. dá muito trabalho. Somos assim, somos preguiçosos. Se pudermos que alguém faço o que nós deveríamos fazer, então porque não? Era bom mudar... mas tão difícil. Tou contigo nessa luta...  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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