sexta-feira, março 30, 2007
É do caralho! Hoje sonhei que tinha ido a um casino numa aldeia no norte recôndito da Islândia e tinha jogado 5 euros. A minha namorada perdeu os cinco euros e eu deixei-a carregar na minha máquina porque já tinha dobrado os meus 5 para 10.. de repente fiquei tipo cego .. obcecado comecei a clicar por cima da mão dela .. carreguei praí 20 vezes sem falar e sempre ao mesmo ritmo. Começaram a aparecer milhares de números e eu sem saber quanto tinha ganho.
Passam 5 segundos e aparece um mordomo com um ar muito velho e com uma bandeja na mão. Na bandeja vinha uma camisa. Uma camisa de veludo azul e com o símbolo do casino cosido a ouro no bolso. E eu sem perceber nada do que diziam. Depois entrega-me um molho de notas.
Nunca tinha visto tanto dinheiro. Montes de notas de 1000 euros (existem?).
E na máquina ao lado vem um português dizer-me que eu tive montes de sorte. Ganhei o acumulado de 17 mil contos. E eu naaa... que loucura. Comprar carro... férias de um mês a passear pela america do sul de mochila nas costas com a minha dama ao meu lado... abrir a minha empresa sem ter que para isso criar um site porno..xiii que loucura já na minha cabeça.
De repente, acordo! Fico triste em saber que afinal era um sonho. E fico preocupado por estar a pensar tanto em dinheiro.. ou seria mais com a falta dele? Posto isto levanto-me e vou trabalhar. Chego ao trabalho e o pessoal começa então pá .. esses 17 mil contos? bora almoçar fora. E eu de repente num rasgo de loucura e com um brilhozinho nos olhos vou à carteira e lá está o maço de notas direitinho ... e mais.. estava com a camisa do casino vestida :D eehheh
Depois, acordo de novo! E fodasse.. agora era a sério. Terrível esta sensação de que não era sonho e afinal tinha mesmo ganho, para depois aperceber-me que afinal tinha acordado dentro do sonho. Mas afinal porque estava eu a pensar tanto em dinheiro quando no final de contas acordei ao lado dela?
P.S. - Alguém já teve um sonho lúcido? Ou seja aperceber-se que estava a sonhar?
P.S2. - E é verdade. A parte de serrarem a ponta das barcas foi pura invenção minha. Não sei de onde tirei essa ideia :) a cena foi mesmo toda de surpresa e os alçapões da ponte estavam abertos quando o pessoal começou a fugir da ribeira e resumindo caíram todos no rio.
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# escrito por andre @ 11:06 da manhã
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não penses nesta palavra
alalia
do Gr. a, priv. + lalia, fala
s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.
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não penses nesta letra
Hereditário - Sam the kid
Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha
origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não
dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu
não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição
separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu
derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite
que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar
nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,
E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem
ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,
Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem
demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os
bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma
herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal
falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou
completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que
não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te
exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....
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