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Não penses nisso


Em quê?
Nisso

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pega na lancheira

segunda-feira, março 05, 2007

... para nosotros el futuro negado



A pedido de muitas famílias aqui vai:
Não tenho tido tempo para escrever nem tempo para pensar no que escrever. Porquê? perguntam alguns (ou nenhuns) de vocês. Não há uma razão aparente. Uma mescla de falta de tempo com falta de ideias. Mas não a razão é mesmo porque gosto de escrever quando tenho algo a dizer... e como isto anda aqui num marinar de ideias fixes para chegar ao tempo em que vou ter o meu tempo para mim ... até lá terão que esperar pelas novidades.
Posso resumir as últimas semanas numa única egocêntrica e confusa frase:

"Tenho um amigo que levou porrada e lhe roubaram tudo, merda de pessoas... e eu a acordar muitos dias com a ressaca outra vez, louça para lavar num monte de meter medo, e outros dias acordar cedo de mais para ir trabalhar.. e ser sempre o último a chegar ao escritório.. tão surreal que até tem piada... pelo menos para mim... depois ficar em casa a ver um filme para treinar espanhol, descobrir uma ideia que mude o mundo, não ter tempo para a fazer, teste de espanhol, teste de java para geeks, tratar da minha vida, arranjar empregada que a casa tá um esterco, pensar em tentar encontrar um carro barato e bom e usado, mudar de rumo a nível profissional .. ou criar o meu ganha pão .. porquê pensar nisto tudo se dantes achava uma perca de tempo pensar nisto? Porque pensar sequer nisto que nos faz esquecer o resto? O essencial! Cuidado André .. cuidado.. quem te avisa teu amigo é. Já não vais a um teatro há mais de um mês.. concertos tens muitos pela frente que gostas.. não falhes... não falhes o importante.. a tua vida"

Agradeço a vossa espera ...


de qq forma deixo-vos um escrito antigo que gosto particularmente:

Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on Sunday night. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pissing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourselves. Choose your future. Choose life... But why would I want to do a thing like that? I chose not to choose life. I chose somethin' else. And the reasons? There are no reasons. Who needs reasons when you've got heroin?

 #  escrito por andre @ 2:56 da tarde ler tudo

Pensamentos do dia:

Ah bom..
muito agradecido então, e desculpe lá qualquer coisinha.. mas tive de pressionar.
É que talvez esses alfacinhas e andrades-a-virar-vegetal não precisam de vir aqui para saber como andas...
mas eu preciso..
isto é o meu ponto de contacto.
o meu "como andas niz?"
e embora possa não parecer muito, até o é, quando não se tem "niz, desce que vamos beber umas bejecas".

Assim sendo, espero que o amigo que levou porrada e foi assaltado não sejas tu, que a empregada trate dos pratos, que as ressacas continuem e que as grandes ideias continuem.

Citação bem escolhida. O Mark (Rent Boy) é um senhor.. :)  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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