quinta-feira, abril 05, 2007
Deparei-me ontem com o meu pensamento a vadiar pela recta final do santuário de fátima. Eu nunca lá fui e por isso nem deveria opinar mas como tenho uma imaginação fértil pus-me a pensar que se o pessoal vai de joelhos então vamos ter a recta final um pouco ensanguentada não? De qualquer forma ouvi dizer que há velhas que usam umas almofadecas e a pergunta que coloco é: onde foram buscar esta maravilhosa ideia? ahhh .. já sei. A imagem que tenho na cabeça é um cenário à lá peter jackson (o dos primeiros filmes), ou seja, a recta final com um rio de sangue e as velhas de preto a rezarem e a terminarem a sua caminhada com os joelhos em sangue e consequentemente a tocarem no sangue das outras velhas. Pergunta: as velhas não tem sida? Pois.. aqui se calhar até tem razão. De verdade não há relatos de velhas com sida em Portugal. Mas e se uma jovem se puser de joelhos na recta final? O que fazem nessa altura? Ou existe um corredor para jovens e outro para velhas? Expliquem-me! Facto: Qualquer padre diria que sim senhora é legitimo ir de joelhos a sofrer na recta final nem que para isso apanhem sida. Mais uma vez vejo a igreja a não ter a atitude mais correcta perante tal problema. O que irá na cabeça daqueles mafiosos? Epá apanhar sida sim mas com sofrimento. Não vamos usar preservativo porque já se sabe que quem vai a fátima vai apanhar sida e vai, por isso não queremos saber dos que não são fiéis a 100%. Hmmm cheira-me a extremismo isto não? Enfim ... mentes perversas. Claro que depois deste pensamento bizarro só poderia vir um outro mais bizarro. O da cidade do Vaticano cheio de padres que fazem todas as profissões. Por exemplo o padre sinaleiro. Ou o padre cabeleireiro... com tiques de cabeleireiro. Ui. Ou até o padre do talho .. a cortar carne e cheio de gotas de sangue salpicadas ao longo da gola branca.. Enfim ... sangue outra vez.. não me perguntem porquê. Vi ontem um filme muito bom:"O véu pintado".. pelo menos eu gostei.Ide ver. Vi também o trailer de um filme português que me pareceu muito fixe...ide aqui também. E já agora .. como alguns sabem sou um adepto do couchsurfing... podem agora apanhar boleias ;) em portugal usando o mesmo principio de partilha
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# escrito por andre @ 12:45 da tarde
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não penses nesta palavra
alalia
do Gr. a, priv. + lalia, fala
s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.
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não penses nesta letra
Hereditário - Sam the kid
Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha
origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não
dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu
não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição
separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu
derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite
que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar
nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,
E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem
ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,
Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem
demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os
bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma
herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal
falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou
completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que
não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te
exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....
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