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Não penses nisso


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segunda-feira, junho 11, 2007

... 26 bagaços



Fiz vinte e seis anos.
Mais para lá do que para cá dizia eu ontem enquanto a cara de todos era de espanto pelo que ouviam. Calma.. mais para la dos 30 do que dos 20 disse eu.
Continuo uma criança um ser infantil que sorri dos momentos mais simples e menos premeditados da vida que alcanço.
Nestes meus anos, aliás como é habitual, resolvi ir ao porto para estar com a minha família mas também para me aperceber que me sinto deslocado, intimamente desenraizado dos sitios, cheiros, sabores, a bela cor do rio douro, mas desta vez não só. Sinto-me desenraizado das pessoas e da família.
Não posso permitir mais isso pois sinto-me a desencontrar-me de mim.
Por isso quero fazer algo que mais tarde vou recordar com carinho. Quero passar um dia com cada um dos meus avós e viver o dia deles, com eles e verdadeiramente como eles. Sangue do meu sangue. Sem pausas para fugas com um cigarro ou até para um café com amigos. Não! Não posso mais desperdiçar o privilégio que tenho.
Vi nos olhos da minha avó os olhos que vi na minha bisavó naquela vez que sabia ser a última. Sinto-me triste com o terminar de um ciclo mas contente com o que se avizinha. De qualquer forma penso para mim que não quero um dia cantar
Tal pai tal filho tal pai tal falha
Adeus e até ao meu regresso
 #  escrito por andre @ 11:46 da tarde ler tudo

Pensamentos do dia:

Mais uma vez, parabéns!!
26.. todos para lá caminhamos!
mas uns mais depressa que outros.. eheh  
Parabens rapaz... desculpa nao estar atento! mas, nisso a culpa tambem é tua! deves ter arranjados amigos melhores aí por lisboa bixoooo  
Porto é sempre acolhedora amigo... invicta sempre...! .. um abraço  
Este blog está nomeado para as 7 Maravilhas da Blogoesfera!
Mais informações lá no tasco!  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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