sexta-feira, junho 29, 2007
.. ainda antes da continuação do livro |
Acredito nos ciclos. Ciclos da humanidade. Ciclos do Universo. É engraçado pensar que a invenção da internet daqui a uns milhares de anos vai ser vista como uma coisa banalíssima.. assim como hoje olhamos para a descoberta do pregaminho. É natural para nós humanos sermos assim desprezadores das nossas próprias capacidades. Andamos por isso de um lado para o outro numa correria frenética sem sabermos bem para onde vamos nem de onde vimos. Sempre em ciclo. Mas eu ontem pensei que isso tem que acabar. Temos que acalmar... relaxar. Perder tempo a pensar no porquê dos gestos e das palavras. No quanto queremos fazer isto que fazemos hoje em dia. No porquê de termos 13º mês e no porquê dos 23 dias de férias. E também no porquê dos 2 dias do fim de semana. E nas 24 horas que não são bem 24. E nos segundos. E no tempo. Vamos então pensar como podemos safarnos disto.... se pensarmos com calma facilmente chegamos a uma conclusão, que só por acaso é igual à que muitos cientista um dia chegaram: Precisamos do Teletransporte
Aposto uma cervejinha com quem quiser que daqui a 10 a 15 anos vamos conseguir transferir do nosso pc de casa objectos até 3 Kg para o outro lado do mundo. Vai uma aposta?
O engraçado de se pensar nisto é que voltamos a entrar em ciclo. E porquê? Misturamos de repente o virtual com o real mas agora uma mistura real, palpável e não virtual como até hoje tem acontecido. Porquê mandar um mail se podemos mandar uma carta? Para quê gastar milhares de euros em sistemas informáticos de segurança e certificados digitais se um carimbo daqueles antiguinhos é muito mais barato? Assina-se o papel carimba-se e manda-se pela net... o papel físico. Em vez de mails... enviar-se-ão cartas outra vez... e essa é uma ideia que me agrada muito. Voltaremos às origens. Mais... vão deixar de existir multibancos. Levantas dinheiro no pc em casa. Podes fazer compras do supermercado pelo pc. Está claro que este principio tem perigos como qualquer sistema global hoje em dia. Obviamente vão produzir firewalls contra envio de antrax ou bombas.. ou até animais perigosos.
O que nos vale é que vai sempre haver um crack para podermos partilhar um charutinho com os amigos.
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# escrito por andre @ 12:32 da tarde
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não penses nesta palavra
alalia
do Gr. a, priv. + lalia, fala
s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.
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não penses nesta letra
Hereditário - Sam the kid
Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha
origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não
dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu
não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição
separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu
derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite
que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar
nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,
E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem
ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,
Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem
demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os
bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma
herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal
falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou
completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que
não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te
exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....
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