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Não penses nisso


Em quê?
Nisso

E nisto...

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pega na lancheira

quinta-feira, junho 21, 2007

... dinka



Bem ontem vi algo na televisão que me chocou.
E não é fácil chocar-me porque eu todos os dias leio o blog da lancheira e recebo mails do (grande) j.
Então o que foi que me chocou?
Um dos povos mais primitivos do mundo intitulados de DINKA que vivem pacatamente (também era o que eu pensava) no seio dos seus campos de milho e das suas vacas. Vivem com as suas regras no Sul do Sudão.
Ora então não é que estes meninos acham que bonito bonito é ter o cabelo amarelo. E como fazem isso? Nada mais fácil. Metem-se atrás das vacas e tomam banhoca de chuva dourada. Aquilo é que é esfregar. Claro que o mijo também afasta mosquitada. Dizem eles. E quem sou eu para duvidar? Quando pouco se tem o mijo das vacas pode ser algo incrível. Senão vejamos: misturado com leite obtem uma espécie de óleo. Não sei para que querem isto mas tudo bem ... leitinho com mijinho de vaca.
E ainda não acabei.
Já muitos de vocês mugiram vacas ou pelo menos viram mugir não?
Pois há vacas que não gostam muito e tornam-se difíceis. Sabem como é que os dinkas resolveram este problema? Estimulam a vaca. E como é que se estimula a vaca? Nada mais fácil.
Pegam nos putos e põem-nos a fazer uma espécie de minete de pé. Como é que é? Pois é isso mesmo... mas não é um minete qualquer.. é um minete carregado de violência... pobre vaca. Incrédulos? Pois também eu.
Depois a vaca é tudo para eles.
Não há dinheiro. Portanto compram mulheres com vacas. É um processo mais burocrático que o nosso. Incrível.
Enfim acho que por hoje chega.
Se alguem encontrar algum vídeo mande para o j para ele espalhar :)

E já agora fica aqui como nota cultural mais uma prova desse poder criativo que só podia vir do maravilhoso continente Africano

(rima de um álbum de sam the kid, Sobretudo,Musa ):

Como é bom quando falas baixinho nos headphones
Dás-me força comparável a mais de mil stalones
 #  escrito por andre @ 2:07 da tarde ler tudo

Pensamentos do dia:

bem...

nem sei o que dizer...

o leite vem da vaca?

então não vem da embalagem?

agora o minetes a "vacas"... essa já se usa por cá....  
"Não há dinheiro. Portanto compram mulheres com vacas. É um processo mais burocrático que o nosso. Incrível."

Será que podias explicar melhor qual é o nosso processo de comprar mulheres?  
é assim. Tens que ir falar com a familia da mulher praí 10 vezes. Primeiro com os homens. Depois com as mulheres. Se admitem que gostam do teu carácter por outro lado perguntam-te sempre quantas vacas tens.
Depois tens que juntar os amigos e tentar cativar alguns a darem-te vacas.
Depois após semanas de negociações no dia x vai-se la discutir as cenas e aperecem outros pretendentes e oferecem + vacas. Ficas à espera que os teus amigos te emprestem mais vacas. Depois se finalmente te aceitam ficas sem vacas e tens que ir cultivar trigo. Até teres uma filha e venderes a filha por outras vacas.
Um filme!  
Não era bem essa a resposta que o José Fonseca queria...
Boa finta, Derlei!
:)

As nossas mulheres compram-se com amor, carinho, compreensão e um six-pack de abdominais.  
dinheiro, carinho, dinheiro, amor, dinheiro, amizade, dinheiro, compreençao, dinheiro, companheirismo, dinheiro, sexo, dinheiro, sexo e acho que com dinheiro..... sim é assim q compras uma mulher....;p  
Vivam os espirito colonialistas... nada melhor do que aqueles que julgam que são superiores e melhores do que os outros.

Com que então chocado com os seus hábitos... não fiques porque eles não o ficam e serão, concerteza mais felizes do que tu.

É muito triste quando o nosso mundo tem apenas o tamanho de um quarteirão.... a consequência directa é que anossa compreensão terão, com sorte, o mesmo tamanho - a maior parte das vezes é ainda mais pequena.  
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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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