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Não penses nisso


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segunda-feira, junho 04, 2007

... respirar áfrica



Ontem fui ao B.leza, um bar africano em lisboa muito muito bom e onde encontrei 2 grupos de artistas que desconhecia e que quero mostrar-vos. E não .. não é terrakota pois esses não puderam ir.. e ainda bem pois assim fiquei a conhecer coisas novas.


Em relação ao nome B.Leza descobri ser um heterónimo de um artista cabo verdiano, Francisco Xavier da Cruz e no qual estou a descobrir um grande poeta.
Em relação à noite tenho a dizer que fico muito contente pois finalmente alguém teve coragem de fazer algo interessante e divertido num domingo à noite... é sem dúvida um espaço boémio como há muito não encontrava em lisboa... e preparem-se também para um passinho de kizomba. Aconselho todos a experimentar ... vale a pena.
Nas paredes encontrarão o contraste das cores africanas no meio deste poema do próprio b.leza:

Bejo de sodade

Onda sagrada di Tejo
Dixa’m bêjabo bô aga
Dixa’m dabu um bêjo
Um bêjo di mágua
Um bêjo di sodade
Pá bô lêvá mar
Pá mar lêvá nha terra


Antes ainda vi uma banda de musica meia cigana muito fixe: os Melech Mechaya.
Vejam este video aqui ou aqui ou ainda ouçam os sons aqui pois acho que merecem a vossa atenção.

Já agora se estiverem interessados em ver os Melech Mechaya ao vivo aqui vão as datas:

> 09 de Junho, sexta, às 22h30 - Praça da Liberdade, em Almada (entrada livre);
> 29 de Junho, sexta, às 23h00 - Tambor Q Fala, no Casal do Marco, Seixal;
> 30 de Junho, sábado, Concerto no Encontro de Talentos Criativos, na Praia da Alburrica, Barreiro.

Em relação ao outro grupo de artistas os batoto yetu.. sim senhora .. que nível ver estas míudas a dançar danças ancestrais de áfrica. Que alegria e que movimento... e que vontade de ir para la dançar...é claro que não fui pois aquela cena é para quem sabe.
vejam aqui
Já agora vao vendo o blog do b.leza para ver o que pode ir surgindo nestas quentes noites que se avizinham.

E pronto .. por hoje chega de informação cultural...
fiquem bem .. até para a próxima


 #  escrito por andre @ 12:18 da tarde ler tudo

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não ouças esta cena


   

não penses nesta palavra


alalia


do Gr. a, priv. + lalia, fala

s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.


não penses nesta letra


Hereditário - Sam the kid


Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,

E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,

Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....





não penses nesta cena

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