quarta-feira, novembro 30, 2005
... o pessoa que uma amiga me deu |
Viajar! Perder países! Ser outro constantemente, Por a alma não ter raízes De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim! Ir em frente, ir a seguir A ausência de ter um fim, E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem. Mas faço-o sem ter de meu Mais que o sonho da passagem. O resto é só terra e céu. |
# escrito por andre @ 4:48 da tarde
ler tudo
|
|
segunda-feira, novembro 28, 2005
De manhã, enquanto passo os olhos pelo jornal tenho a sensação extrasensorial de não pertencer a este planeta. Por isso resolvo ler o verdadeiro |
# escrito por andre @ 11:01 da manhã
ler tudo
|
|
sexta-feira, novembro 25, 2005
... sem comentários .. sem fotografia.. sem nada para dizer ou exclamar |
Ontem sabem quem vi? O bibi. Sim esse mesmo. Estava a chegar confortavelmente ao rêgo onde foi libertado de novo. Vi pela expressão dos seus olhos que estava cheinho de saudades do rêgo. Estavam imensos guarda costas assim como jornalistas no rêgo por isso bazei dali rapidamente antes que houvesse um tiroteio no rêgo. Será que não têm mais nada que fazer que ir ao rêgo chatear a malta? O Bibi sentia-se tão bem no rêgo antes desta confusão toda. Coitadito!
|
# escrito por andre @ 11:57 da manhã
ler tudo
|
|
terça-feira, novembro 22, 2005
 Chaves Nov 2005
De cada vez que alguém pronuncia a palavra "crise", há um pobre que fica mais pobre e um rico que fica mais rico
|
# escrito por andre @ 3:48 da tarde
ler tudo
|
|
segunda-feira, novembro 21, 2005
...ás vezes queria ser uma pomba e não me preocupar |
 Campo de Ourique Nov 2005
|
# escrito por andre @ 5:57 da tarde
ler tudo
|
|
quarta-feira, novembro 16, 2005
Joaninha (Bem vinda!)
16 de Novembro, 4 da tarde, faz frio lá fora o ano é 2005 e acho que já te disse a hora o lugar é Lisboa ao pé do jardim da parada o mundo é teu, já te explico as razões e senões deste lugar onde vieste parar sem saber como sê bem-vinda ao jardim, eu serei o teu mordomo eu sou o gajo do chapéu azul-bébé como tu no meio da confusão que luta pelo teu olhar nu não nos leves a mal mas deixaste-nos perplexos 6 meses na minha vida e já fazes estragos complexos hei-de de stressar contigo vezes sem conta, acredita o amor é um gajo estranho, às vezes até irrita por isso vai-te habituando a ter muita paciência somos todos complicados e é preciso ter experiência para atinar neste planeta a quem chamaram Terra sem darmos bem por isso vem aí mais uma guerra
Vivemos na tuga, um país que até é bem tranqüilo Se me dessem a escolher não dava um vacilo Não é perfeito nem nada que se pareça Ainda depende de nós para que muito aconteça Acaba por ser porreiro porque te dá motivação Não temos nada garantido na palma da mão Há mesmo sítios onde a esperança quase já não existe O que vale é que há sempre alguém que resiste E insiste em fazer a diferença para melhor Dá tudo por tudo com muito sangue, suor Com tanta pressa que tiveste para cá chegar Só posso acreditar que tenhas muito para nos dar Pareces-me rebelde e é mesmo isso que se quer És joaninha de nome mas já vejo uma mulher Venha o que vier o amor é incondicional Podes contar comigo quando tudo te parecer mal É natural, quer dizer que não andas a dormir
E não há nada pior nesta vida do que não sentir Queria dizer-te tanta coisa, mas ainda nem me vês E o tempo há-de trazer todos os teus porquês Há bocado fiz umas contas e senti-me mal Quando tiveres quarenta eu vou ter quarenta e tal Tenho medo de não perceber o teu mundo nessa altura Mas acredita, o feeling que sinto não é sol de pouca dura E por muito cota e datado que te possa parecer Fui e sou mais janado do que gostava de ser Por isso tá à vontade, manda vir que eu aguento No mínimo posso tar é se calhar um pouco lento
Para a menina Joana Para o Pedro Para o outro André Para o Fred Para o Meira Rafa Steve Giulio Mário e todos aqueles que sao e farão parte de mim Para todas as sementes
*Adaptado de "Joaninha" - Da Weasel
|

Chaves Out 2005
| |
# escrito por andre @ 2:39 da tarde
ler tudo
|
|
terça-feira, novembro 15, 2005
... peripécias de um lugar comum |
Deus quer O homem sonha a nasce
|
# escrito por andre @ 11:52 da manhã
ler tudo
|
|
segunda-feira, novembro 14, 2005
... como se partir fosse de um povo |
Existe ainda outra expressão popular pela qual me intrigo a qual é: "há séculos que ..." como se séculos fosse muito. Poderiamos dizer, ao invés, "há milénios que .. ". Para mim faria muito mais lógica. Noto agora que na minha opinião somos muito mesquinhos .. pequenos e mesquinhos e tornamos tudo o que vemos mesquinho e pequeno. Mas isso é que nos torna tão interessantes. Ou melhor, um animal tão interessante. Sussurro baixinho que é ridiculo, no mínimo, mas no entanto real! (...) Dou mais um gole no chocolate quente que me ajuda a suportar este frio que tanto odeio... Ainda dizem que somos um país de temperaturas amenas... Ameno para mim é por exemplo o brasil .... olho em volta, não há sinais de revolução ...tudo demasiado calmo... continuo então(...) Li o artigo do MST no público sobre campo de ourique. Realmente é um sítio fenomenal e tive uma sorte incrível por tropeçar naquelas calçadas. Mas não será a altura de partir? Agora que estou a assentar? Parece-me bem ... por um lado. Não sei como nem quando nem com quem nem para onde nem com que dinheiro. Por outro lado não. E sinto-me feliz assim! Na indefinição. (...) Era era era e não era. Primeiro ha que definir o que é um bairro liberal. Não? Eu moro em campo de ourique e acho-me uma pessoa liberal... embora sinta que os meus vizinhos muito pouco sabem de liberdade pois por norma são velhos resingões que queriam era que eu nao trepasse ao telhado para aproveitar o fim do por do sol na companhia de uma fresca limonada. Julgo que têm inveja porque lá não conseguem trepar umas escaditas... coisas de vizinhos. Enfim... se falarmos de cultura... é um bairro com uma actividade cultural intensa (ver blitz da semana passada) e isso agrada-me muito. Sinto-me bem ali. Ali sim no meio das tias, dos mendigos, das velhotas, das pombas, do mercado, das galerias, e dos policias que passam .. sinto principalmente paz. Por outro lado o que MST quis dizer no seu artigo é uma coisa que só quem lá vive pode sentir.(assim como nos outros bairros). Mas ao contrário do que diz esse senhor eu penso que não é necessário sermos extremistas e pedir-mos encarecidamente que o melhor que podem fazer por campo de ourique é não lhe tocar. Pede estagnação... o que não é nada liberal. Há muito a fazer para termos um bairro liberal(e um país liberal?)! Em tempos visitei diariamente um bairro liberal.. christiania em copenhaga. Daí que concluo que nesta altura vivo num bairro pseudo-liberal-cultural. O que é parece e o que parece não é.
Domingo vou ver sigur ros. Vou levantar asas e sonhar e pensar na minha decisão .. sem pensar muito nisso, está claro.
|
# escrito por andre @ 12:03 da tarde
ler tudo
|
|
sexta-feira, novembro 11, 2005
Em dias de ressaca só me apetece homenagear pessoal no meu blog. Falta de imaginação ou simplesmente uma pequena parte de mim a dizer-me que queria ser um pouco de todos o que homenageo? Uma parte de mim que diz: deixa esse merda de trabalho, destrói o muro* .. mas e então? porque não o fazes já? Ah vamos almoçar? Espera aí que estava a pensar algo importante! (...)Porque todos os dias te resignas a mais uma contestação interior que parece não encontrar a estrada certa ou ramo onde poisar. Porquê? Não sei. Mas vou descobrir um dia e aí deixarei este estúpido blog.
(...)
Estava eu a beber um belo dum fino no triplex, no porto, quando vejo dois esgroviados a passar com ar de stressados a suarem por todos os poros... ... e eu deixa-os ir que estes tão pior do que eu.. Na boa continuo na bela da conversa, quando de repente não é que os gajos aparecem no palco vestidos, um de segurança e outro de fato e gravata. Resumindo o segurança nao deixava o outro entrar no palco porque não tinha autorização... "são órdes.. eu até deixava entrar mas sabe como é.. as órdes bém lá de cima" .. and so on. Obviamente que só visto!
Aqui fica a minha homenagem ao barbas ao ivo e ao rodrigo! O teatro da palmilha dentada resume-se a um molho com 3 ingredientes geniais do teatro nacional. Ou como eles próprios o dizem:
"Primeiro era o silêncio. Depois fez-se luz. Mais tarde o mar abriu-se e Roma ardeu. As coisas precipitaram-se quando alguém inventou o clip. Mataram o pacifista e o próprio rei morreu. Um pouco mais tarde aparece o Teatro da Palmilha Dentada. Isto resumidamente."
* ver peça da mão para a boca de paul aster no miguel bombarda
|
 Muito bom.. portanto cá vai palmilha dentada
| |
# escrito por andre @ 1:21 da tarde
ler tudo
|
|
terça-feira, novembro 08, 2005
... o que é preciso é animar a malta |
Ontem tive um sonho... Sonhei que estava a fazer um filme. Um filme do género do filme que vos tenho falado nos últimos tempos: Baraka. Para quem não viu .. vejam agora o dos pinguins. Também é o mesmo genero de cinema de que falo. Não querendo parecer obcessivo com este filme vou vos falar é do meu filme. Ouçam-me... bem aventurados
O filme retratava a nossa sociedade como que vista de fora. Não sendo um olhar critico ou cinico como o do bordallo pinheiro, eu queria obter um olhar de alguém que não é de cá e que possivelmente nem sequer é humano. Pretendia passar em revista todos os aspectos do nosso quotidiano. Queria fazer pensar os portugueses sobre o que somos e para onde vamos. Queria uma reflexão identificativa e construtiva. Queria que percebessem que temos que deixar de lutar por um lugar ao sol e temos que recomeçar a pensar como um conjunto que somos enquanto sociedade em que todos deveriam agir bem para o bem de todos.
Gostava de filmar os velhotes a jogar cartas em camara lenta .. passar dessa cena para as manifestações de frança. Queria filmar o alentejo em camara rapida. Uma senhora vestida de luto com um fardo nas costas a percorrer kms para chegar ao seu destino. Lisboa em alta velocidade. Os jardins de agricultura do norte. O país filmado de helicopetro sobre as zonas queimadas. As comunidades cristas a entrar e sair das igrejas e a percorrerem os cemitérios. Analisar o culto da morte. Funeral. Os míudos de bairro a fumarem haxixe... as suas guerrilhas, futebol de rua, bares, discotecas. O ócio. Os betinhos. A elite nos seus jantares de borla... as pessoas que passam fome nas nossas favelas...O abandono do litoral. Os shoppings ... etc... sei lá..
enfim .. queria um retrato nú e crú do que é portugal em 2005.
Preciso de voluntários para este projecto :) Só preciso boa disposição e criatividade.
|
 frança
 portugal
|
|
# escrito por andre @ 1:29 da tarde
ler tudo
|
|
sexta-feira, novembro 04, 2005
Há certas expressões que me intrigam como por exemplo aquela do "quinhentas mil vezes" .. porque não duzentas? ou só mil não é suficiente? Enfim .. nao vim hoje falar disto. Vim falar-vos de algo mais grave. Muito mais grave. Normalmente nem presto muita atenção aos mails que me mandam a não ser que sejam enviados especificamente para mim. Basicamente tenho na minha velha porta um cartaz a dizer "Publicidade? Não obrigado". Mas desta vez resolvi ler. Deve ser por ser sexta feira e só ter trabalhado 3 dias. Sinto-me com vontade de gastar tempo. E viva o ócio! Por sorte este mail tinha algum conteúdo. Então não é que no meio da nossa azáfama diária, não demos conta que o ministro da justiça, Alberto Bernardes Costa, selecciou uma senhora (família Dutra.. investiguem só para verem) para fazer gestão do conteúdos do site do Ministério da Justiça. Ora bem ... eu que até sou desta área sinto-me completamente insultado. Num momento em que o país está em contenção, a gestão do site da Justiça vai custar, por mês, 3254 euros, ao qual ainda se acrescenta o subsídio de refeição. Além disso, com os subsídios de férias e natal, nos meses de Junho e Novembro o vencimento da nova assessora é a dobrar Ora para quem não sabe como a realidade anda por estes lados vejamos: Um estagiário Engenheiro Informático ganha por volta dos 400 euros por mes. Talvez passado um ano comece a ganhar 1000. Agora... para gerir conteúdos não me venham com tretas a dizer que é necessário uma pessoa super especializada. Eu estou nesta altura a trabalhar num projecto em que também se gerem conteúdos. Tretas. E eu digo-vos: Qualquer miúdo da faculdade faria isto de graça só para ganhar currículo.
Meus amigos se nós sabemos disto o que não se passará que nós nem sequer cheiramos? Só nos resta uma alternativa... apedrejamento público!
|
 Manutenção de conteúdos?
Para piorar as coisas vou citar um blog: «o Ministério da Justiça tem uma coisa chamada ITIJ (Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça). Ocupa um edifício de 7 ou 8 pisos. Trabalham lá mais de cento e tal almas, a grande maioria delas, supostamente, especialistas na área da informática. Tem um organigrama cuja dimensão pede meças aos gigantes da informática,tipo IBM, Microsoft, Oracle e outras. Aquilo tudo fica ao Estado, que é como quem diz, ao nosso bolso, em muitas dezenas ou centenas de milhares de contos por mês.
Então (e aqui até estou a dar um grito capaz de acordar a vizinhança) naquela mastodôntica estrutura de tecnologia informática não haverá um raio de uma alminha, uma só que seja, que saiba o suficiente de web sites para dar uma mãozinha na manutenção de um site tão indigente como o do MJ, sem se gastar nem mais um tostão? Foi preciso contratar uma assessora a quem pagam mais de 600 contos por mês só para "manter" o site? Para que raio serve o ITIJ se não for para coisas básicas e comezinhas como manter um site do próprio Ministério de que depende? Isto é gravíssimo e a solução só pode ser uma de duas: ou o Ministro emenda a mão, demite a assessora e incumbe o ITIJ de manter o site, visto que é quem tem o dever legal de o fazer, ou então extingue o ITIJ imediatamente posto que parece não servir para coisíssima nenhuma, nem mesmo para executar uma tarefa tão básica como seja manter um simples site como o do MJ - coisa que qualquer estudanteco de informática estaria disposto a fazer à borla só para manter o treino e fazer currículo...As duas coisas - a assessora (salvo seja, que nada tenho contra a senhora) e o ITIJ - é que não podem continuar!
É uma V E R G O N H A!»
| |
# escrito por andre @ 10:27 da manhã
ler tudo
|
|
quinta-feira, novembro 03, 2005
... Foi em 10 de janeiro de 2005 |
Foi em 10 de janeiro de 2005 que tive pela última vez noticias de um amigo meu de erasmus. Não sei que é feito dele mas a última coisa que ouvi por aí foi que se casou! Sento-me neste parapeito descabido, respiro fundo e sorrio para o cão que me cumprimenta não reparar na minha tristeza. Não percebo o porquê do afastamento mas as pessoas afastam-se e não guardo rancor algum. Eu sou assim. Também posso desaparecer e então não posso exijir nada dos outros. Mas custa-me perder ... não um jogo ... mas uma pessoa. Aquele sorriso contagiante que me acompanhou nas terras frias do norte desapareceu. Penso que tenho é que me dar por feliz porque o tive como companheiro nessa altura. A vida é assim ... um vaivém de pessoas que se ligam, interligam e se desamparam para se (re)construirem. Ao lembrar-me desta despedida não premeditada, recordo agora a face do americano, de quem já vos falei, quando partiu um dia no 300S rumo à estação de Lyngby. Foi o primeiro a partir... Lábio contraído pelo choro descontrolado.Tinhamos acabado de fumar um .. o último charro dos tantos fumados em conjunto sentimento. O pranto acabou num sorriso comum. A esperança de que um dia tudo iria voltar a acontecer. A certeza da mudança em cada um. E que cada um era o outro e todos faziámos parte do ser que erámos. Desejo-te sorte amigo. Já sei o que estás a pensar .. Não precisas de sorte .. eu sei ... Bem hajam
|
 foi mais uma despedida ... bairro alto .. sempre a rir
| |
# escrito por andre @ 11:17 da manhã
ler tudo
|
|
|
não penses nesta palavra
alalia
do Gr. a, priv. + lalia, fala
s. f., Med.,
paralisia dos órgãos da fala;
mutismo acidental.
|
não penses nesta letra
Hereditário - Sam the kid
Não sei se sou um plano ou um acidente com tesão,
Originado com paixão ou com sexo pós discussão,
Na raiz urbanizada na calçada e no alcatrão,
Não te esqueças de onde vens ou és esquecido então,
Eu só ponho uma questão, qual é a razão da minha
origem,
Não te fies na virgem, porque elas fingem e não
dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrão da paz e harmonia fácil empatia,
Com a máxima ironia, omitindo medos,
Paredes têm ouvidos construídos para segredos,
Quando é que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu
não adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais é quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, há ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar até que a morte ou uma traição
separe,
Mentiras omitidas é estranho é quando ocultam cenas,
A paz é singular ou há discussões às dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca é conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu
derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bué é porque saio ao meu
avô,
É hereditário fluxo sanguinário que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite
que eu não me irrito,
Espaços da casa não ocupados trazem saudades e pensar
nisso é que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para não pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,
E toda a gente pergunta, a quem é que ele sai? A quem
ele sai?
Sou má goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde é porque eu saiu à minha mãe,
Mas ta-se bem não há beef nunca houve desde novo,
Sem confirmação na comunicação e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausência da razão que eu
desconheço,
Não me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me através do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubículo onde fico horas sem pressas e sem
demoras eu,
Pareço um ótario operário no meu endereço,
A preço ofereço um corpo solitário preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os
bombeiros,
Mas a vida não para e avança como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros até à mudança,
Tolerância cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos são de assumir uma
herança,
Em criança numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mão presa à cabeça,
A pensar que não aconteça e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal
falha,
Não conheço um posto para fazer um juízo,
Porque isto nunca foi penoso isto é o meu paraíso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou
completo,
A mim não me compete fazer a escolha,
Só escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que
não sinto a tua falta,
Sinto a ausência duma falta de paciência que te
exalta,
Ou exaltava, porque agora silêncio é despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....
|
|